Navio egípcio afunda com 1,4 mil a bordo; 300 são resgatados

Por Gazeta Admininstrator

Autoridades dizem que cerca de 300 sobreviventes já foram resgatados até o momento do naufrágio do navio Salam 98, que afundou com mais 1,4 mil pessoas a bordo ao fazer a rota entre Duba, na Arábia Saudita, e Safaga, no Egito.
Autoridades afirmam que 185 corpos foram retirados da água, mas outras centenas de pessoas ainda estão desaparecidas.

Um porta-voz da Presidência egípcia, embaixador Suleiman Aued, disse na TV que o presidente Hosni Mubarak está recebendo relatórios todas as horas e que já ordenou a abertura de uma investigação.

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“O presidente oferece condolências às famílias das vítimas”, disse o porta-voz.

Busca e resgate

Navios e helicópteros do Egito e da Arábia Saudita estão participando das operações de busca e resgate, que estão sendo dificultadas pela má visibilidade e pelos fortes ventos naquela região do Mar Vermelho.

Navio tinha 1,4 mil pessoas a bordo

A TV oficial também informou que, dos 1,3 mil passageiros a bordo, havia 1.158 egípcios, citando informações das autoridades portuárias da Arábia Saudita.

A tripulação, de cerca de cem pessoas, também seria quase toda composta de egípcios.

Inicialmente, acreditava-se que parte dos passageiros poderia estar voltando da peregrinação anual a Meca que aconteceu no mês passado.

Mas as autoridade sauditas – que costumam manter um acompanhamento rigoroso do movimento de estrangeiros no país – disseram que não havia peregrinos no barco.

A empresa Linhas Aéreas do Egito (estatal) reduziu os preços das passagens de avião do Cairo para Hurghada – onde fica o aeroporto mais próximo de Safaga – para facilitar a viagem de parentes de passageiros.

A primeira-dama Suzane Mubarak, que é responsável pelo Crescente Vermelho (equivalente à Cruz Vermelha) no Egito, informou que um escritório vai ser montado para centralizar as informações sobre a busca e o resgate de vítimas.

O governo egípcio ainda não deixou claro quanto tempo demorou desde que chegaram as primeiras informações sobre o desaparecimento do navio até o início das operações de busca.

O Salam 98, de 6.650 toneladas, pertence à empresa egípcia el-Salam Maritime Transport.