Nilson Mourão credita popularidade de Lula à melhoria na distribuição de renda.

Por Gazeta Admininstrator

O deputado Nilson Mourão (PT-AC) citou estudos divulgados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontam o impacto positivo da valorização real do salário mínimo e do programa Bolsa-Família sobre a desigualdade social no País, para destacar os avanços do Governo Lula.

“A desigualdade social atingiu o menor nível desde 1960”, comemorou o deputado, que apontou ser essa a razão principal da vantagem que o presidente Lula vem obtendo nas pesquisas eleitorais.

Intitulado “Crescimento Pró-Pobre: O Paradoxo Brasileiro”, o estudo do BNDES, com dados de até 2004, indica que o País avançou muito na redução das desigualdades entre pobres e ricos. De acordo com o BNDES, a renda da população brasileira mais pobre vem crescendo aceleradamente, “ao ritmo da China”. Já a pesquisa do IBGE aponta que em 2004 a renda média dos brasileiros mais pobres cresceu 14,1%, muito acima do crescimento médio de 3,6% verificado na renda do conjunto da população.

Como outro ponto positivo da atual administração, o deputado observou que a desnutrição infantil vem caindo de forma significativa, em particular na região semi-árida do Nordeste. O estudo “Chamada Nutricional” mostra que a desnutrição crônica agora atinge 6,6% das crianças com até cinco anos de idade que vivem na região. O índice é 11 pontos percentuais menor que o registrado em 1996, de 17,9%. É por isso, segundo Nilson Mourão, que o presidente Lula voltou a ampliar sua vantagem sobre os outros candidatos na última pesquisa eleitoral do Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo o deputado, a pesquisa mostra que Lula poderá vencer a eleição já no primeiro turno. Além disso, destacou Mourão, o presidente tem o menor índice de rejeição, 28%, enquanto o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, tem 34%.

“A aprovação popular a Lula voltou a 60%, recuperando o nível de 2003, e o número de pessoas que consideram o governo ótimo ou bom aumentou de 38% em março para 44% em junho”, informou o deputado, citando dados da pesquisa.

Agência Câmara