Nos tempos que minha marca de roupa era Goodwill

Por Silvana Mandelli

Ganha-ganha

O círculo é do tipo ganha-ganha. Você doa o que não quer mais e ganha recibo para deduzir no imposto de renda. Eles selecionam e higienizam o material e o colocam a venda, gerando imposto e emprego e dando a oportunidade das pessoas adquirirem os itens por um preço mais baixo. O que não for possível vender nas lojas pelos critérios de seleção deles, são vendidos por quilo ou doados. Realmente tiram “leite das pedras”. Geram trabalho, imposto e acima de tudo reciclam. São bens que ficam circulando. A empresa tem 117 anos e foi fundada em Boston, estado de Massachussetts pelo reverendo metodista Edgar Helms. Eles coletavam os materiais nos bairros mais abastados da cidade, treinavam pessoas para redistribui-los para aqueles que tinham necessidade.

3200 lojas

Hoje o Goodwill movimento quase cinco bilhões de dólares, 3200 lojas e emprega mais de 300.000 pessoas. Até há uma discussão sobre o salário do CEO que foi divulgado como de mais de 530.000 dólares acrescidos de outros 120.000 e tem sido motivo de muita polêmica pelo espírito da empresa. Particularmente eu acho que se está sendo bem gerida, se esse é a média de salários para o número de funcionários e geração de recursos, não vejo problema. Porém, não me aprofundo porque realmente não estudei as razões. Abaixo vejam mais alguns modelitos provindos do Goodwill que cumpriram honrosamente seu propósito, sem machucar meu orçamento. [gallery columns="4" size="medium" ids="192328,192329,192330,192331"]