Fiscalização interdita 23 estabelecimentos no Rio

Por Agência Brasil

Prefeitura intensifica fiscalização no dia da virada de ano

Neste final de semana, na cidade do Rio de Janeiro, foram aplicadas 120 multas a estabelecimentos e feitas ao menos 23 interdições por descumprimento das regras de combate ao novo coronavírus (covid-19). O balanço parcial divulgado hoje (7) pela prefeitura refere-se às autuações feitas entre as 17h de sexta-feira (5) e 7h deste domingo. 

Ao todo, foram registradas, nesse período, 963 autuações. As ações são realizadas pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), juntamente com a Guarda Municipal e o Instituto de Vigilância Sanitária (Ivisa) e contam com o apoio da Polícia Militar. 

Somente entre a tarde de sábado (6) e a madrugada deste domingo, outro balanço mostra que a Guarda Municipal fechou 42 estabelecimentos flagrados funcionando fora do horário permitido. Essa operação resultou ainda na aplicação de 421 multas de trânsito por diversas irregularidades, entre elas o estacionamento na calçada, em local proibido ou em fila dupla.

Na avaliação do secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, o balanço até o momento é positivo. “Seguimos com uma avaliação bem positiva das ações de fiscalização. Sábado é um dia costumeiramente de lazer e praia para os moradores do Rio, mas mesmo assim quase não tivemos registros de aglomerações. Agradecemos a conscientização da maior parte da população, entre eles, donos de estabelecimentos e quiosques. As fiscalizações continuarão constantes para que o cenário siga positivo”, disse em nota.

Na sexta-feira entrou em vigor o decreto da prefeitura que torna mais rígidas as medidas de distanciamento social e a fiscalização realizada na cidade. Entre as medidas, está a proibição de permanência de pessoas em vias e áreas públicas das 23h às 5h. Também foi decretado que bares, lanchonetes e restaurantes devem fechar, para atendimento presencial, a partir das 17h.

As medidas foram tomadas, de acordo com a prefeitura, devido ao agravamento simultâneo em todo o país de diversos indicadores, como o crescimento do número de casos, de óbitos, a manutenção de níveis altos de incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), alta positividade de testes e a sobrecarga de hospitais.