A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, disse hoje (22) que a presença de instalações brasileiras no continente antártico é uma política estratégica de estado que, entre outros fatores, contribui para o debate sobre a sustentabilidade. A afirmação foi feita durante o lançamento do Plano Nacional para a Ciência Antártica do Brasil, que estabelece as diretrizes para a pesquisa brasileira no continente antártico até 2032.
“[A presença do Brasil na Antártica] representa uma permanência necessária e importante para qualquer nação que pretende ter políticas de estado fortes”, disse Luciana. “Faço questão de conhecer essa belíssima pesquisa que a gente desenvolve lá”, afirmou.
Além da produção científica, as instalações brasileiras no continente gelado possibilitam ao país a permanência no tratado da Antártica, que aborda o uso do continente com o propósito de preservá-lo. O Brasil aderiu ao Tratado da Antártica em 1975 e é membro consultivo desde 1983, ou seja, integra o grupo de países que atualmente decidem os rumos do continente.