Nos anos 80 e 90 era bem mais comum amistosos entre seleções nacionais e clubes e nenhum outro time enfrentou tanto a seleção do Catar quanto o Bangu, nos áureos tempos do bicheiro Castor de Andrade: foram dois amistosos em Doha em 1985 (quando o Catar era dirigido por Dino Sani), dois amistosos no Rio em 1988 (quando Procópio Cardoso comandava o Catar), dois jogos em Doha em 1989 (novamente Dino Sani estava no comando do Catar) e três amistosos em Doha em 1992 [quando Sebastião Lapola assumira a seleção asiática].
“Em 1992, foram três jogos, mas era para ser apenas dois. O Rubinho (Rubens Lopes, atual presidente da Federação do Rio), que era o nosso médico, falou sobre um terceiro jogo e que teria mais uma grana. Lógico que fomos para o jogo. Lembro muito dos estádios espetaculares já naquela época e a seleção deles não era boba não, tinha jogadores muito rápidos” – lembrou o ex-jogador do Bangu, Marcelo Rodrigues, que participou daquela excursão.
Além do Bangu, o Catar levou times tradicionais como o Atlético Mineiro, o Internacional e o Fluminense para se apresentarem em Doha; enquanto que, nas temporadas que fez aqui no Brasil, os catares jogaram contra o Manufatora de Niterói, o Petropolitano e o Entrerriense.
A era dos amistosos entre clubes e países terminou. A seleção, atualmente comandada pelo espanhol Félix Sánchez, esteve no Brasil em 2019 para participar da Copa América, treinou no CT do Fluminense, mas não enfrentou nenhum time local.
O último jogo entre o Catar e um time brasileiro ocorreu há mais de 20 anos, contra o Palmeiras, em 1998, e a equipe de Luiz Felipe Scolari venceu por 2 a 0.
O Catar abre a Copa do Mundo neste domingo (20) em embate contra a seleção do Equador, 13h (horário de Brasília), em jogo válido pelo Grupo A.