Mulher suspeita de enviar carta envenenada para Trump é detida na fronteira

Por

Uma mulher do Canadá foi presa sob suspeita de enviar um pacote contendo veneno ao presidente Donald Trump, de acordo com funcionários da imigração dos EUA.

A correspondência foi interceptada pelo serviço postal da Casa Branca na semana passada.

A detenção aconteceu na ponte Peace, que liga o Canadá ao estado de Nova York, de acordo com uma declaração à AFP de Aaron Bowker, oficial do serviço de proteção de alfândega e fronteiras.

A correspondência com a substância tóxica, enviada de um endereço no Canadá, foi recolhida antes de chegar ao centro de distribuição que fica dentro da sede do governo norte-americano, em Washington.

Fontes do FBI confirmaram a presença no envelope de ricina, substância letal extraída da mamona e que pode matar uma pessoa apenas com uma pequena quantidade.

Todas as correspondências endereçadas para a Casa Branca passam por uma triagem em busca de produtos tóxicos ou perigosos, como medida de segurança. Em 2013, uma carta com ricina foi enviada para o então presidente Barack Obama e interceptada pelo Serviço Secreto.

A polícia canadense fez uma operação de busca numa residência em Montreal na segunda-feira, no âmbito de uma investigação lançada após o envio da carta envenenada. A operação, realizada a pedido do FBI, ocorreu após a prisão da mulher.

A suspeita é a franco-canadense Pascale Ferrier, 53, indicou a imprensa canadense. Ela já havia sido condenada à prisão nos Estados Unidos, por dirigir com habilitação falsificada, segundo CBC.

A mulher teria enviado outras cartas com veneno a cinco endereços no Texas.