Trump volta para a Casa Branca mas não está fora de perigo, diz médico

Por Gazeta Brazilian News

Trump na sacada da Casa Branca após deixar hospital.

Após três dias internado com a Covid-19, o presidente Donald Trump, retornou à Casa Branca na noite da segunda-feira 5. Ao ser questionado sobre a saúde do republicano, o médico do presidente, Sean Conley, disse que suas condições estão melhorando, mas afirmou que Trump ainda “não está totalmente fora de perigo”.

O médico pessoal reconheceu que o presidente “não está fora de perigo” e que percorre “terreno inexplorado” para outros pacientes com Covid-19 devido ao tipo de tratamento que recebeu.

Trump é um dos primeiros pacientes com Covid-19 conhecidos a receber uma combinação de um coquetel experimental de anticorpos da empresa farmacêutica Regeneron, o antiviral Remdesivir e o esteróide dexametasona.

O republicano saiu do hospital a pé para entrar no veículo que o levou ao helicóptero presidencial Marine One, que o transportou de volta à Casa Branca. Ao chegar, o presidente subiu as escadas da residência presidencial, tirou a máscara e saudou a decolagem do Marine One. Segundos depois, entrou no prédio, ainda sem máscara.

Pouco antes de deixar o hospital, Trump afirmou pelo Twitter que as pessoas não devem temer a doença transmitida pelo novo coronavírus. “Não tenham medo da Covid. Não deixem que ela domine sua vida”, disse o presidente. A pandemia já matou mais de 210.000 pessoas e infectou mais de 7 milhões nos EUA.

Campanha eleitoral

Uma pesquisa realizada depois dos dois fatos importantes para as eleições: o debate, realizado uma semana atrás, e a notícia de que Trump está com covid-19, indica uma vantagem do candidato democrata Joe Biden sobre o republicano Donald Trump, de acordo com nova pesquisa divulgada pela CNN.

Biden aparece com 57% das intenções de votos, enquanto Trump tem 41%. Na pesquisa anterior da CNN, Biden aparecia com 50% e Trump com 46%.

A pesquisa divulgada pela CNN foi feita de 1º a 4 de outubro, com uma amostra nacional de 1.205 adultos. Eles foram ouvidos por telefone ou ao vivo. Os resultados da amostra completa têm uma margem de erro de 3,3 pontos percentuais para mais ou para menos. Com informações da AFP e EPA.