EUA vão retirar militares no Iraque e no Afeganistão

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Foto de 2009 mostra soldados americanos no Afeganistão.

O Pentágono anunciou a redução do contingente militar dos Estados Unidos no Afeganistão e no Iraque até 15 de janeiro — ou seja, cinco dias antes de o democrata Joe Biden tomar posse como presidente.

Segundo o anúncio da terça-feira, 17, no Afeganistão, o número de militares americanos cairá de 4,5 mil para 2,5 mil. No Iraque, a redução será mais tímida: apenas 500 voltarão para casa, restando outros 2,5 mil soldados em solo iraquiano.

O corte foi anunciado pelo novo secretário de Defesa, Cristopher Miller, que ocupa interinamente o cargo desde a demissão de Mark Esper.

A decisão, criticada mesmo por aliados diretos do presidente no Congresso faz parte de uma das bandeiras de campanha de Donald Trump. Ainda assim, a retirada será mais tímida: a ideia era um retorno total dos militares dos EUA em serviço nesses países.

O retorno de militares era uma das bandeiras de campanha de Trump. Neste ano, ele retomou o tema em diversos comícios e discursos, como o tradicional Estado da União em fevereiro.