Trump se nega a assinar pacote de ajuda e pede que Congresso faça mudanças

O presidente Trump pediu ao Congresso na noite de terça-feira, 22, que faça mudanças no projeto de estímulo e gastos de quase US $ 900 bilhões aprovado pelo Senado - uma das críticas é o pagamento a famílias onde há imigrante indocumentado - descrevendo a legislação como "uma vergonha" e sugerindo que ele não aprovaria imediatamente a ajuda para milhões de americanos.

Em um vídeo postado no Twitter, Trump pediu ao Congresso que aumentasse os cheques de estímulo de US $ 600 "ridiculamente baixos" para US $ 2.000 e esboçou uma lista de disposições na legislação final que ele descreveu como "desperdício de gastos e muito mais". 

“Também estou pedindo ao Congresso que se livre imediatamente dos itens desperdiçadores e desnecessários desta legislação e me envie um projeto de lei adequado, ou então o próximo governo terá que entregar um pacote de alívio da COVID, e talvez esse governo serei eu", disse.

O projeto faz parte de um pacote mais amplo, que inclui o orçamento do próximo ano, motivo pelo qual inclui verbas para a cultura e a ajuda a outros países.

O vídeo caiu como um estrondo em Washington. Seus próprios assessores ficaram chocados. Os assessores do Congresso ficaram chocados. E as implicações para o que acontece a seguir podem ser graves. Se ele se recusar a assinar o projeto de lei, o governo fechará em 29 de dezembro. Os US $ 900 bilhões em ajuda econômica de emergência serão congelados, e a disputa por duas cadeiras no Senado na Geórgia também pode ser suspensa.

A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, D-Calif., respondeu rapidamente ao post no Twitter dizendo que os democratas do Congresso voltariam com entusiasmo ao Capitólio para aprovar os cheques de estímulo de US $ 2.000.

“Os republicanos se recusaram repetidamente a dizer quanto o presidente queria para verificações diretas”, ela postou no Twitter na noite de terça-feira após a mensagem de Trump. “Por fim, o presidente concordou em US $ 2.000 - os democratas estão prontos para levar isso ao plenário esta semana por consentimento unânime. Vamos fazer isso!"