04/02/21 às 22:43 - Brasil
CDC alerta para perigo das viagens de fim de ano durante a pandemia
O número de mortos pode chegar a 450.000 em fevereiro, alertou o CDC no início deste mês, indicando aumento após as festas de fim de ano
As viagens aéreas ultrapassaram 1 milhão de passageiros diários nos EUA durante o fim de semana antes do Natal, relatou a TSA, quebrando o recorde de maior número de viajantes de fim de semana desde que a pandemia atingiu o país em março.
Embora os números diários permaneçam menos da metade dos viajantes rastreados no ano passado, de acordo com o The Washington Post, os 3,2 milhões de passageiros que viajam nas sextas, sábados e domingos ultrapassaram os números das viagens de Ação de Graças e marcam a única vez durante a pandemia em que mais de 1 milhão de passageiros embarcaram aviões três dias seguidos. O número de passageiros ficou um pouco abaixo de 1 milhão na segunda e terça-feira, 22.
Autoridades de saúde alertaram os americanos para ficarem em casa nesta temporada de férias e para manter as celebrações do feriado pequenas. O CDC incentivou encontros virtuais e para as famílias celebrarem com as pessoas de suas próprias casas para evitar a disseminação do COVID-19.
Mas os números mostram que muitos não são desencorajados pela pandemia. O CDC pediu àqueles que viajam para adquirir os testes COVID-19 antes e depois, mas os testes não são obrigatórios.
As festas de fim de ano se aproximam com o número de mortos nos EUA de COVID-19 chegando a 320.000 após um aumento de casos pós-Ação de Graças. Alguns especialistas em saúde pública estão prevendo "impactos catastróficos" com eventos festivos alimentando mais infecções.
O número de mortos pode chegar a 450.000 em fevereiro, alertou o CDC no início deste mês.
"Fique em casa o máximo que puder, mantenha suas interações na medida do possível com os membros da mesma família", disse o Dr. Anthony Fauci, maior especialista em doenças infecciosas do país. "Isso não pode ser business as usual neste Natal porque já estamos em uma situação muito difícil, e nós vai piorar, se não fizermos nada sobre isso."
Até a quarta-feira, 23, o país somava mais de 18 milhões de casos e pelo menos 323 mil mortes pela covid-19.