As duas casas do Congresso - a Câmara dos Representantes e o Senado - realizam uma sessão conjunta nesta quarta-feira, 6, onde abrirão certidões lacradas dos 50 estados americanos contendo um registro de seus votos eleitorais para confirmar ou não o resultado da eleição de novembro, que deu a vitória a Joe Biden à presidência.
A sessão conjunta do Congresso contará e confirmará os votos do colégio eleitoral. Os procedimentos para selecionar o presidente são geralmente breves e cerimoniais.
No sistema americano, os eleitores votam em "delegados", que por sua vez votam formalmente nos candidatos semanas após a eleição. Biden recebeu 306 votos no sistema de colégio eleitoral, contra 232 de Trump.
Há uma divisão no partido republicano, com dezenas de republicanos da Câmara e um grupo menor de senadores que devem se opor à contagem de alguns dos principais estados indecisos.
Os republicanos da Câmara e do Senado se opuseram à contagem dos votos eleitorais do Arizona, forçando os votos em ambas as câmaras sobre a vitória de Joe Biden no estado.
A objeção foi feita pelo Arizona Rep. Paul Gosar e foi assinada pelo senador do Texas Ted Cruz. Ambos são republicanos. As duas câmaras agora têm duas horas para debater o desafio.
Biden venceu o estado por mais de 10.000 votos. Ao todo, oito processos judiciais que desafiam a vitória de Biden no Arizona fracassaram, em parte por falta de provas.
A Suprema Corte do estado na quarta-feira manteve a rejeição de um desafio eleitoral, porque o demandante não tinha o direito de iniciar o processo. A mulher não era uma eleitora registrada quando processou.
A secretária de Estado do Arizona, Katie Hobbs, uma democrata, disse que não houve irregularidades na votação em seu estado.
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Milhares se reuniram em Washington DC para um "Rally Salve a América", com Trump falando a eles. Ele os exortou a marchar até o prédio do Capitólio para apoiar os legisladores que se opõem à confirmação de Biden.
Centenas de membros da Guarda Nacional e policiais foram mobilizados para o caso de haver problemas entre os manifestantes adversários.
Trump se recusou a conceder a eleição de 3 de novembro, alegando repetidamente fraude sem fornecer qualquer prova.
Acompanhe ao vivo pelo vídeo abaixo a cerimônia no Congresso.
