Senadores republicanos se opõem ao impeachment

Por Arlaine Castro

Donald Trump deixou a Casa Branca na manhã de quarta-feira, 20.

Os esforços dos democratas para condenar Donald Trump em seu julgamento de impeachment sofreram um novo golpe na terça-feira, 26, quando quase todos os senadores republicanos apoiaram a rejeição da acusação.

A moção falhou depois que todos os 50 democratas e apenas cinco republicanos no Senado não apoiaram a pressão para rejeitar o caso antes do início do julgamento.

O resultado confirmou que os democratas terão dificuldade em persuadir 17 senadores republicanos - o número necessário para a maioria de dois terços exigida - a votarem para condenar Trump.

Rand Paul, senador republicano de Kentucky, levantou uma questão de ordem para realizar uma votação sobre a constitucionalidade do julgamento de impeachment em um momento em que Trump já deixou o cargo.

Os democratas então convocaram uma votação para eliminar a questão de ordem, vencendo por 55 a 45.

Paul disse depois "que 45 senadores concordaram que esta farsa de 'julgamento' é inconstitucional… Este 'julgamento' chegará morto ao Senado".

A Câmara dos Representantes apresentou um único artigo de impeachment ao Senado na segunda-feira acusando Trump de incitar a invasão ao Capitólio no início do mês, dando início ao histórico primeiro julgamento de impeachment de um ex-presidente.

Lindsey Graham - uma das aliadas mais próximas do presidente no Senado - disse que as ações do presidente "eram o problema" e que seu legado estava "manchado". McConnell, então líder da maioria republicana no Senado, supostamente demonstrou "satisfação" com os esforços de impeachment da Câmara.

No entanto, Graham e McConnell votaram na terça-feira pelo fim do julgamento do impeachment.

O julgamento de Trump deve começar na semana de 8 de fevereiro. Com informações da AFP.