Um homem matou oito pessoas a tiros e deixou vários feridos em um prédio da empresa de entregas FedEx em Indianápolis, no estado de Indiana, por volta das 11pm (horário local) de quinta-feira, 15.
O atirador se matou com um tiro assim que os agentes chegaram ao local, segundo a polícia. A identidade do assassino e o motivo do ataque ainda não foram revelados.
O incidente ocorreu em um prédio da FedEx perto do Aeroporto Internacional de Indianápolis e a rodovia interestadual 70 chegou a ser interditada.
Cinco pessoas foram hospitalizadas, uma delas com ferimentos graves, informou Genae Cook, porta-voz da polícia local. Outras foram sozinhas ao hospital e algumas, atendidas no local e liberadas.
"Eu vi um homem sair com um rifle na mão e começar a atirar e a gritar coisas que eu não conseguia entender", disse Levi Miller a uma TV local. "O que acabei fazendo foi me abaixar para ter certeza de que ele não me visse, porque pensei que ele me veria e atiraria em mim".
Um outro funcionário disse que estava comendo quando ouviu o que parecia ser "dois barulhos altos de metal", seguidos de tiros. "Alguém foi atrás de um carro, até o porta-malas, e pegou outra arma. Então eu vi um corpo no chão".
Parminder Singh disse à TV que sua sobrinha estava sentada no banco do motorista de seu carro quando o tiroteio começou e ela foi ferida. "Ela levou um tiro no braço esquerdo", disse a testemunha. "Ela está bem, ela está no hospital agora".
Ele disse que sua sobrinha não conhecia o atirador.
Tiroteios em massa (mass shootings) são assim classificados quando causam a morte de pelo menos 4 outras pessoas alvejadas pelo atirador dentro do intervalo de 24 horas.
Este foi o mais recente em uma série de tiroteios em massa nos Estados Unidos (o sétimo em apenas um mês) e pelo menos o terceiro este ano apenas em Indianápolis.
No mês passado, oito pessoas foram mortas a tiros em empresas de spa na área de Atlanta e 10 morreram em um tiroteio em um supermercado em Boulder, Colorado. Essa onda de violência já deixou mais de 40 mortos e dezenas de feridos em sete estados diferentes e foi classificada pelo presidente Joe Biden como "epidemia" e "vergonha internacional".
