Carolina do Sul aprova fuzilamento e cadeira elétrica para pena de morte

Por Arlaine Castro

O governador republicano da Carolina do Sul, Henry McMaster, sancionou o projeto de lei que permite aos presos no corredor da morte escolherem a execução em cadeira elétrica ou pelotão de fuzilamento na falta da injeção letal.

Dois presos no corredor da morte na Carolina do Sul, agora obrigados por lei a escolher entre um pelotão de fuzilamento ou uma cadeira elétrica, decidiram entrar com um processo contra o estado, informou a organização NPR.

Isso porque o governador republicano da Carolina do Sul, Henry McMaster, sancionou na sexta-feira, 14, um projeto de lei que permite aos presos no corredor da morte escolherem a execução em cadeira elétrica ou pelotão de fuzilamento se a injeção letal não estiver disponível.

A nova lei mantém a injeção letal como o principal método de execução, mas afirma que se não estiver disponível "então a maneira de infligir uma sentença de morte deve ser por eletrocussão na cadeira elétrica, a menos que o condenado escolha a morte por pelotão de fuzilamento". Se o prisioneiro não fizer uma escolha, a Secretaria de Correção do estado usará a cadeira elétrica para realizar a execução.

Os dois presos que entraram com processo consideram a legislação recentemente assinada inconstitucional porque a injeção letal foi o principal método de execução quando foram condenados.

A mudança na lei da Carolina do Sul ocorre no momento em que os estados em todo o país atingem as barreiras para executar os condenados à morte devido a problemas na administração de injeções letais, o método amplamente preferido nos Estados Unidos.

As dificuldades para encontrar as drogas necessárias basicamente interromperam as execuções em muitos estados, incluindo a Carolina do Sul, que não teve uma execução desde 2011.

A Carolina do Sul é agora o quarto estado a permitir execuções por pelotão de fuzilamento, juntando-se a Oklahoma, Mississippi e Utah.

Embora não tenha havido nenhuma execução federal ou estadual desde que o presidente Joe Biden assumiu o cargo, de acordo com o Centro de Informações sobre Pena de Morte, cerca de 2.500 homens e mulheres aguardam no corredor da morte em prisões federais e estaduais nos Estados Unidos.

Na Flórida, a pena de morte é autorizada e tem sido usada a injeção letal, embora também considere a cadeira elétrica como opção para execução. Desde 1976, o estado executou 99 assassinos condenados, todos em Prisão Estadual da Flórida. Em 7 de novembro de 2020, 339 infratores aguardavam execução.