EUA chegam a 144 milhões de totalmente vacinados e 600 mil óbitos por Covid-19

Os Estados Unidos ultrapassaram a marca de 600 mil mortos pela Covid-19 na segunda-feira, 14, de acordo contagem da Universidade Johns Hopkins, e tenta acelerar a vacinação para bater 160 milhões de imunizados com as duas doses até o dia 4 de julho.

A meta do governo Biden é de vacinar 70% dos adultos com pelo menos uma dose até essa data.
Já foram administradas mais de 310 milhões de doses até esta terça-feira, 15. O país vacinou até agora 174.23 milhões de adultos (52.1%) com pelo menos uma dose e 144.92 milhões (43.3%)com as duas doses, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e Our World on data, que contabiliza os dados globais da pandemia. 

O ritmo de vacinas aplicadas caiu de maneira significativa desde um pico em meados de abril.

Em todos os Estados Unidos, os governos estão afrouxando as regras de distanciamento social e relaxando os mandatos das máscaras, e as empresas estão reabrindo totalmente em meio a um declínio constante nos casos de COVID-19 e o progresso sustentado na campanha de vacinação do país.

Mortes em queda

O sucesso inicial do programa de vacinação dos EUA teve um grande impacto no ritmo das mortes no país. Demorou 113 dias para que o número avançasse dos 500 mil mortos para 600 mil mortos na pandemia de Covid-19 – o segundo mais lento de 100 mil mortes desde o início da pandemia. O país foi de 400 mil mortos para 500 mil em apenas 35 dias.

“Meu coração está com os que perderam um ente querido… temos mais trabalho a fazer para vencer esse vírus e agora não é hora de baixar a guarda”, disse o presidente Joe Biden nos bastidores das reuniões da Otan em Bruxelas, clamando para que as pessoas tomem a vacina.
A média semanal de mortes pela Covid-19 nos EUA caiu em quase 90% do pico em janeiro.

O país reportou 18.587 mortes relacionadas ao coronavírus em maio – cerca de 81% menos do que em janeiro, segundo dados da Reuters.

Embora o epicentro da pandemia tenha se deslocado para outras regiões, como Brasil e Índia, nos últimos meses, os Estados Unidos continuam sendo o país mais atingido em termos de mortes acumuladas.