Inglaterra retira quarentena para cidadãos dos EUA e da UE totalmente vacinados

Viajantes dos EUA e da UE que foram totalmente vacinados contra o coronavírus em breve terão permissão para visitar a Inglaterra sem ter que ficar em quarentena, anunciou o governo do Reino Unido na quarta-feira, 28.

A medida ocorre depois que o governo britânico, em 19 de julho, também removeu os requisitos de quarentena para residentes ingleses totalmente vacinados, caso eles tivessem visitado os países da chamada lista âmbar com situações menos graves de Covid-19.

Ambos os anúncios proporcionam um novo alívio às companhias aéreas e ao setor de turismo em geral, que foi severamente atingido pelas restrições da Covid. O setor europeu de viagens e lazer negociou em alta na quarta-feira, apoiado pelas decisões recentes. A EasyJet e a empresa-mãe da British Airways subiram mais de 4% durante os negócios da tarde em Londres.

O Ministro dos Transportes do Reino Unido, Grant Shapps, disse via Twitter que a isenção de quarentena seria introduzida a partir de segunda-feira. Chega em um momento em que os Estados Unidos estão revertendo algumas de suas restrições sociais.

Shapps disse que as mudanças se aplicariam a pessoas totalmente vacinadas com uma vacina aprovada nos EUA ou na Europa. Aqueles que viajam ainda precisam fazer o teste normal antes da partida antes da chegada e fazer um teste PCR no segundo dia de retorno à Inglaterra.

Nos EUA, o governo Biden disse esta semana que manterá as restrições de viagens, incluindo a proibição de a maioria dos cidadãos não americanos entrarem nos EUA vindos da Grã-Bretanha, devido à rápida disseminação da variante delta. Na semana passada, o CDC e o Departamento de Estado elevaram suas advertências sobre viagens ao Reino Unido ao mais alto nível, dizendo aos cidadãos para evitar viagens para lá.

A tendência frustrou executivos de companhias aéreas que esperavam que os EUA relaxassem as regras de viagens durante a alta temporada de viagens de verão. O CEO da JetBlue Airways, Robin Hayes, disse na terça-feira que a companhia iria estrear voos entre Nova York e Londres, conforme planejado em 11 de agosto, mas que provavelmente reduziria os voos em setembro. “Continuaremos revisando mês a mês”, disse Hayes em uma ligação trimestral com analistas. Com informações do canal CNBC.