Mulher morta em tiroteio no Tennessee era mãe de três filhos

Por Arlaine Castro

O tiroteio aconteceu por volta das 13h30 de quinta-feira no Kroger em Collierville, cerca de 30 milhas a leste de Memphis.

A mulher morta no mais recente tiroteio em um supermercado Kroger no Tennessee na quinta-feira, 23, era viúva e mãe de três filhos. O atirador também foi encontrado morto, aparentemente tendo tirado a própria vida após o ataque.

King foi uma das 13 pessoas alvejadas, incluindo funcionários e clientes. O tiroteio aconteceu por volta das 13h30 de quinta-feira no Kroger em Collierville, cerca de 30 milhas a leste de Memphis, deixando, além da vítima fatal, outras 14 pessoas machucadas - 13 delas por tiros.

Até a tarde desta sexta-feira, as autoridades não divulgaram os nomes das vítimas hospitalizadas ou do atirador.

Segundo a polícia, o atirador era um fornecedor terceirizado da Kroger, disse o chefe de polícia de Collierville, Dale Lane, durante uma entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira. O nome do atirador não foi citado na coletiva.

Para se protegerem, clientes e funcionários se esconderam até em freezers e trancaram-se em salas. Alguns deitaram no chão e fingiram que estavam mortos, segundo a polícia. Um funcionário correu para o telhado.

Quando a polícia chegou, o atirador estava nos fundos da loja, já morto.

Mais de 500 tiroteios em massa

Este foi um dos pelo menos 517 tiroteios em massa nos Estados Unidos até agora neste ano, de acordo com o Gun Violence Archive. A CNN e a GVA identificam um tiroteio em massa como um tiroteio que feriu ou matou quatro ou mais pessoas, sem incluir o atirador.

Em março, um tiroteio em massa em Boulder, Colorado, deixou 10 pessoas mortas. E uma pessoa foi morta em um tiroteio de supermercado em WestSempstead, Nova York, em abril.

No início deste ano, o Tennessee se tornou o último estado a permitir que a maioria dos adultos com 21 anos ou mais portem armas de fogo sem primeiro passar por uma verificação de antecedentes e treinamento em nível estadual.

A medida foi transformada em lei pelo governador republicano Bill Lee, apesar das objeções de alguns grupos de aplicação da lei e defensores do controle de armas, preocupados com a possibilidade de a medida levar a mais violência armada. Com informações da CNN e New York Post.