Cebola crua está ligada a surto de Salmonella em 37 estados, alerta CDC

Há um surto massivo de salmonela em cebolas cruas que já afetou 37 estados nos EUA. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, os consumidores devem evitar comprar ou comer qualquer cebola roxa, branca ou amarela se foram importadas de Chihuahua, México e distribuídas pela ProSource Inc.

De acordo com o alerta de segurança alimentar do CDC, que foi anunciado na quarta-feira, 20, mais de 600 pessoas sofreram intoxicação alimentar após consumir as cebolas e mais de 100 pessoas foram hospitalizadas. No momento, as cebolas não foram retiradas formalmente do mercado e não houve mortes.

Segundo o CDC, na Flórida até esta quinta-feira, 21, há cinco pessoas com indícios de infecção pela salmonela ligada à cebola.

A ProSource Inc., que distribui as cebolas em supermercados e restaurantes nos Estados Unidos, diz que o lote mais recente de cebolas cultivadas no México foi importado em 27 de agosto de 2021, mas muitos ainda podem estar nas casas dos consumidores ou nas prateleiras dos supermercados, pois são estáveis em prateleira por até três meses.

Os sintomas de infecção por salmonela incluem náusea, vômito, diarreia, tontura ou febre alta. A infecção pode ocorrer dentro de 12 a 72 horas após o consumo e os sintomas podem durar de quatro a sete dias. Se os seus sintomas se agravarem ou se durarem mais de uma semana, entre em contato com o seu médico ou profissional de saúde.

Como saber se a cebola está contaminada?

Se você comprou um saco de cebolas (geralmente vendido em quantidades de três ou cinco libras), verifique se o rótulo diz que eles foram cultivados em Chihuahua, no México.

Além disso, se você comprou apenas uma ou duas cebolas em supermercado, não há uma maneira fácil de saber de onde elas são. Nesse caso, é mais seguro presumir que eles estão contaminados e evitar comê-las.

Se você não tiver certeza de onde suas cebolas foram cultivadas, é melhor jogá-las fora ou devolvê-las ao local de compra para obter o reembolso.

Veja o alerta do CDC na íntegra.