Um brasileiro foi condenado a 16 anos de prisão por estupro infantil em Connecticut. O crime aconteceu em 2019 e a sentença foi dada no dia 6 de dezembro deste ano.
Morador de Ansonia, Connecticut, Mauredson Chaves, 40, foi pego estuprando uma menina de 4 anos em fevereiro de 2019. Ele também foi acusado de abusos contra outras duas crianças.
No tribunal, ele se confessou culpado de duas acusações de agressão sexual de primeiro grau e contato sexual ilegal com um menor, em conexão com as agressões sexuais da menina de 4 anos e de duas outras meninas que ele conhecia, que tinham 10 e 9 na época.
De acordo com os documentos da prisão, a mãe da menina havia recebido um alerta em seu telefone de uma câmera na casa e viu que o casaco das vítimas estava bloqueando a visão. Quando a mãe verificou outra câmera em casa, ela mostrava Chaves estuprando a menina.
Atrás das grades desde fevereiro de 2019, ele chegou a tentar fugir para o Brasil, mas foi pego pela polícia de Bridgeport com uma bolsa cheia de roupas e um passaporte vencido - quando estava prestes a pegar a Interestadual 95.
Para a promotora do caso, Mary Sanangelo, os atos do brasileiro foram “depravados e hediondos”. Uma das vítimas disse que Chaves se ofereceu para pagar com dinheiro e videogames. Outras declararam medo e fazem acompanhamento psicológico.
“Este é de longe um dos piores casos que este tribunal, creio eu, já experimentou”, disse ela.
Ele foi condenado a 30 anos de prisão, mas pela confissão de culpa, terá suspensão após cumprir 16 anos em regime fechado e 10 anos de liberdade condicional. Depois será deportado para o Brasil.
O juiz ordenou também que Chaves se registrasse como agressor sexual vitalício e proibiu-o de ter contato com as vítimas até 2091. Com informações do Connecticut Post.
E um outro caso envolvendo brasileiro preso por abuso sexual nos EUA, Luann Fabric Campos Leão Hida, 27, foi sentenciado por um juiz federal em Austin, no Texas, na sexta-feira, 10, a 60 anos de prisão por crimes incluindo exploração de crianças e distribuição de pornografia infantil. Leia o caso completo aqui.