EUA vão exigir teste negativo de Covid-19 de todos feito 24h antes do embarque

Por Arlaine Castro

John F. Kennedy International Airport na região de Queens, New York.

Entrarão em vigor novos requisitos de teste de covid-19 mais rígidos para todos os viajantes que entram nos Estados Unidos, incluindo os cidadãos americanos que retornam, para conter a disseminação da variante omicron.

Como parte de uma estratégia reforçada por causa da variante e do inverno, Biden vai anunciar oficialmente nesta quinta-feira, 2, a exigência do teste feito um dia antes dos voos de embarque, independentemente do status de vacinação ou país de partida. É possível que a política entre em vigor em uma ou duas semanas, de acordo com um funcionário da Casa Branca.

O plano de nove frentes do governo analisado com o National Institutes of Health (NIH) será explicado nesta quinta-feira, um dia após a confirmação pelas autoridades sanitárias do primeiro caso registrado da variante Ômicron nos Estados Unidos, na Califórnia.

Atualmente, os Estados Unidos exigem teste de coronavírus antes da partida para viajantes não vacinados e vacinados para o país. Para quem apresentar prova de vacinação completa, esse teste deve ser realizado no máximo três dias antes da partida do voo. Para quem não pode apresentar tal prova, o teste deve ser feito no máximo um dia antes da partida. Agora, a nova política exige que todos sejam testados um dia antes da partida.

Funcionários da Casa Branca também estão considerando a exigência de que todos os viajantes sejam testados novamente dentro de três a cinco dias após a chegada.

Além disso, eles estão debatendo uma proposta polêmica de exigir que todos os viajantes, incluindo cidadãos dos EUA, fiquem em quarentena por sete dias, mesmo se os resultados dos testes forem negativos. Aqueles que desrespeitarem os requisitos podem estar sujeitos a multas e penalidades, a primeira vez que tais penalidades estariam vinculadas a testes e medidas de quarentena para viajantes nos Estados Unidos.

As duas medidas de teste são detalhadas em um projeto de ordem de saúde pública escrito pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças que está sendo analisado por funcionários do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA e da Casa Branca.

Como várias outras nações, os Estados Unidos restringiram imediatamente as viagens de várias nações do sul da África, onde a variante foi relatada pela primeira vez.