Mãe mata a própria filha após ouvir vozes do desenho "Bob Esponja" no Michigan

Por Arlaine Castro

Justine Johnson, de 22 anos, e a filha Sutton Mosser, que tinha acabado de completar três anos.

A americana Justine Johnson, de 22 anos, revelou que matou a filha de apenas três anos por ordem do personagem Bob Esponja, que teria ordenado o crime e que a mataria caso não desse cabo da vida da criança.

A morte da criança ocorreu em setembro de 2021, mas a confirmação da mãe foi dada em audiência na sexta-feira, 4 de fevereiro, de acordo com o Ministério Público do Condado de Iosco, Michigan.

Durante o interrogatório, Johnson disse que no dia em que a menina, identificada como Sutton Mosser, foi assassinada, deixou a casa de sua mãe e desmaiou em um cemitério. A jovem afirmou ainda que retornou à casa da mãe e tentou se matar, mas que em seguida foi de encontro à sua filha.

Segundo o depoimento da jovem, estava passando “Bob Esponja ” na TV. Foi quando ela ouviu as vozes dizendo que “eles iriam me matar” se ela não machucasse sua filha, diz o relatório da polícia. Johnson também disse que “apagou” e não se lembrava de ter matado Sutton.

Um funcionário do Serviços de Proteção à Criança do Condado de Iosco (CPS) disse à polícia que Johnson disse que estava passando pela abstinência de heroína e usou cocaína no dia em que matou a filha, que completou três anos dois dias antes de sua morte, diz o relatório da polícia.

Procurada para comentar, a mãe de Johnson, Alisa Johnson, disse à CNN que a filha amava a criança e que “as pessoas a estão retratando como alguém que ela não é”.

Johnson se declarou inocente de uma acusação de homicídio qualificado e uma acusação de abuso infantil em primeiro grau, de acordo com o Ministério Público do Condado de Iosco, Michigan.

Ela deve ir ao tribunal em 28 de fevereiro. Se condenada, a acusação de homicídio doloso acarreta uma sentença de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. A acusação de abuso infantil em primeiro grau também acarreta uma sentença de prisão perpétua se for considerada culpada. Com informações da CNN.