EUA superam marca de um milhão de mortes por Covid-19

Por Arlaine Castro

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Os Estados Unidos superaram nesta quinta-feira, 12, a sombria marca de mais de um milhão de pessoas mortas por causa da Covid-19, segundo informou a Casa Branca.

Em comunicado, o presidente Joe Biden pediu à população que continue "vigilante" e lamentou as mortes.

"Nós devemos permanecer vigilantes contra esta pandemia e fazer tudo para salvar o maior número possível de vidas, como fizemos com mais testes, vacinas e tratamentos do que nunca antes", afirmou o presidente.

"Hoje, chegamos a um trágico marco: um milhão de vidas americanas perdidas para a Covid-19. Um milhão de cadeiras vazias ao redor da mesa de jantar. Cada uma delas uma perda irreparável. Cada uma delas deixando para trás uma família, uma comunidade, e uma nação que mudou para sempre por causa dessa pandemia. Jill (Biden, sua mulher) e eu rezaremos por cada uma delas", continua o comunicado.

Os EUA detêm o recorde mundial de mortes por Covid-19. No mundo inteiro, mais de 6,2 milhões de pessoas perderam a vida por conta da doença, segundo a universidade Johns Hopkins, que monitora os casos em tempo real desde o início da pandemia. No entanto, na semana passada, a Organização Mundial da Saúde disse que a contagem oficial está defasada, e o balanço total pode beirar as 15 milhões de vítimas fatais.

A marca de 1 milhão representa aproximadamente uma morte para cada 327 americanos, ou mais do que toda a população de São Francisco ou Seattle.

Quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o COVID-19 uma pandemia global em 11 de março de 2020, o vírus havia matado 36 nos Estados Unidos.

Em junho de 2020, o número de mortos nos EUA superou o total de mortes militares do país na Primeira Guerra Mundial e excederia as perdas militares americanas da Segunda Guerra Mundial em janeiro de 2021, quando mais de 405.000 mortes foram registradas.

Coreia do Norte

Também nesta quinta-feira (12), a Coreia do Norte confirmou o primeiro caso Covid-19, que até hoje afirmava não haver infectados dentro do país.

Agora, o governo declarou o primeiro surto do país e uma "grave emergência nacional", o que levou o líder norte-coreano, Kim Jong Un, a ordenar confinamento no país inteiro. Fonte: ABC News.