Nova pesquisa pode emitir alerta antecipado de terremotos e tsunamis

Por Arlaine Castro

terremoto nevada nbc

Um novo método de detecção de mega terremotos, que capta as ondas de gravidade que eles geram usando modelos de aprendizado profundo criados no Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México, pode estimar a magnitude do terremoto em tempo real e fornecer alertas antecipados de tsunamis.

Em uma nova pesquisa, publicada em 11 de maio na revista Nature, uma equipe de pesquisa descobriu que uma onda de gravidade há muito teorizada associada a terremotos muito grandes também pode ser usada para alerta precoce de terremoto. Ao contrário do aviso prévio baseado em sísmica, o aviso prévio baseado em gravidade não satura com magnitude, o que significa que o aviso prévio de terremoto baseado em gravidade pode distinguir imediatamente entre terremotos de magnitude 8 e 9.

Outras abordagens atuais dependem do GPS para estimar a magnitude do terremoto. Embora essa abordagem forneça estimativas melhores do que o alerta antecipado de terremoto baseado em sismos, ela também está sujeita a grandes incertezas e latência.

“Nosso modelo desbloqueia a estimativa em tempo real da magnitude do terremoto, usando dados rotineiramente tratados como ruído, e pode ser imediatamente transformador para o alerta precoce de tsunami”, disse Bertrand Rouet-Leduc, cientista do grupo de geofísica de Los Alamos.

Abordagem mais precisa 

A abordagem de Sinais de Elasto-Gravidade Prompt à velocidade da luz, recentemente descoberta, aumentou as esperanças de superar essas limitações, mas até agora nunca havia sido testada para alerta precoce de terremoto. Ao contrário dos métodos atuais, a abordagem PEGS para detecção fica mais precisa para terremotos maiores.

A equipe de pesquisa mostrou que o PEGS pode ser usado em tempo real para rastrear o crescimento e a magnitude do terremoto imediatamente após atingir um determinado tamanho. A equipe desenvolveu um modelo de aprendizado profundo que aproveita as informações transportadas pelo PEGS, que são registradas por sismômetros regionais de banda larga no Japão. Fonte: Ecomagazine.

Leia a pesquisa na íntegra aqui.