Os americanos acumularam US$ 40,1 bilhões em dívidas em junho, informou o Federal Reserve na tarde de sexta-feira, 5. O número foi consideravelmente maior do que as previsões dos economistas, após o total revisado de maio de US$ 23,8 bilhões.
Os empréstimos dos americanos cresceram 10,5% em junho, em comparação com 6,3% em maio, segundo o relatório de crédito ao consumidor G.19 do Fed. A dívida rotativa – aproximadamente um proxy para saldos pendentes de cartão de crédito – aumentou 16% após um aumento de 7,8% em maio.
A dívida não rotativa, que inclui empréstimos como empréstimos para carros e empréstimos para estudantes, cresceu 8,8% após um aumento de 5,8% em maio. Estes valores excluem os saldos hipotecários, que representam a maior parte da dívida das famílias.
Em uma base trimestral, os americanos tomaram emprestado US$ 98,9 bilhões adicionais, disse o Fed. O relatório de sexta-feira vem logo após um comunicado separado do Fed de Nova York que informou que a dívida não relacionada à habitação dos americanos aumentou US$ 103 bilhões no segundo trimestre, o maior aumento desde 2016.
O salto ocorre enquanto a inflação permanece em alta em quatro décadas. No mês passado, o Bureau of Labor Statistics informou que a inflação subiu para 9,1% em junho, com aumentos em alimentos, gás e um aumento amplo em quase todas as categorias, desencadeado por uma combinação de custos de energia altíssimos e problemas de abastecimento. Fonte: CNN.
