Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos parabenizam processo eleitoral do BR

Depois da definição do segundo turno das eleições presidenciais, os embaixadores da Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos parabenizaram o processo eleitoral brasileiro.

Embaixadores de vários países acompanharam a apuração no Tribunal Superior Eleitoral como forma de reforçar a confiança no sistema eleitoral brasileiro, depois dos inúmeros questionamentos feitos pelo presidente Jair Bolsonaro.

A embaixadora interina do Reino Unido no Brasil, Melanie Hopkins, que acompanhou o processo na sede do tribunal, disse que o TSE conduziu o processo eleitoral de maneira "rápida, eficiente e transparente". "Fiquei impressionada pelo grande profissionalismo de todos e todas envolvidos", afirmou, em sua conta do Twitter.

Hopkins lembrou que em algumas semanas o país voltará às urnas para eleger seu presidente. "Desejo que seja mais um dia de celebração pacífica desta democracia. Estamos ansiosos para trabalhar com quem o povo brasileiro escolher para liderar o país pelos próximos quatro anos", acrescentou.

Já o embaixador da Alemanha, Heiko Thoms, parabenizou o País pela organização e condução exemplares do primeiro turno das eleições. Ele também acompanhou a apuração no TSE. "A democracia brasileira e as suas instituições provaram mais uma vez a sua solidez", escreveu no Twitter.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, parabenizou hoje o "povo e as instituições" do Brasil pela realização de um primeiro turno "bem-sucedido". Em seu Twitter, o diplomata afirmou ainda que os Estados Unidos apoiam o "livre exercício" do direito de escolher seu próximo líder. Blinken disse também que o governo americano compartilha a confiança de que o segundo turno será "conduzido no mesmo espírito de paz e dever cívico".

Na última semana, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou que o governo dos Estados Unidos confia nas instituições democráticas brasileiras e que, como parceiros democráticos, segue acompanhando as eleições do País. Questionada sobre o pleito, a representante disse que relatos de violência recentes no Brasil foram observados, e que Washington os condena, e pediu que os brasileiros "façam suas vozes serem ouvidas de maneira pacífica".

Segundo a reportagem apurou, a presença de embaixadores no TSE para observar a apuração foi vista como uma forma de reforçar a confiança no sistema eleitoral brasileiro, depois dos inúmeros questionamentos feitos pelo presidente Jair Bolsonaro. Um contraponto, principalmente, à fatídica reunião feita pelo presidente com embaixadores em julho em que atacou, sem provas, as urnas eletrônicas.