Cidades mais e menos acessíveis dos EUA para comprar uma casa

Estudo revela onde o sonho da casa própria ainda é viável — e os locais onde ele se tornou quase impossível.

Por Lara Barth

Taxa média de hipoteca sobe pela quinta semana consecutiva

Comprar uma casa nos Estados Unidos ficou significativamente mais caro nos últimos anos. O preço médio de venda saltou de US$ 313 mil no primeiro trimestre de 2019 para US$ 416,9 mil no mesmo período de 2025, de acordo com dados do Federal Reserve Bank de St. Louis. Além disso, as taxas de juros dispararam, com a hipoteca fixa de 30 anos atingindo quase 7%, dificultando ainda mais o acesso à casa própria.

Apesar do cenário desafiador, um estudo da WalletHub analisou 300 cidades americanas e mostrou que ainda existem locais onde comprar uma casa é financeiramente viável. O levantamento considerou fatores como preço do imóvel por metro quadrado, custo de vida, impostos, manutenção, seguro residencial e oferta de imóveis disponíveis.

Flint, no estado de Michigan, ficou em primeiro lugar como a cidade mais acessível para compradores. Com preço médio de apenas US$ 61 por metro quadrado e cerca de 21% das residências vagas, Flint oferece boas oportunidades para quem busca uma casa. Detroit, também em Michigan, aparece em segundo lugar, com condições semelhantes: preços baixos e mais de 22% das moradias desocupadas.

Pittsburgh, na Pensilvânia, completa o pódio das cidades mais acessíveis. Lá, o custo de aquisição de um imóvel compensa mais do que o aluguel, o que atrai interessados em investir na casa própria.

Na outra ponta do ranking, Santa Bárbara, na Califórnia, lidera entre as cidades menos acessíveis. Os altos preços, o baixo retorno do investimento e o custo de vida elevado tornam a compra de uma casa extremamente difícil. Outras cidades californianas como Santa Monica e Berkeley também aparecem entre as últimas posições. Em Berkeley, por exemplo, é mais vantajoso alugar do que comprar, segundo o estudo.

Fonte: ABC