Economia turística da Flórida mostra poucos sinais de recuperação

O aumento nos números de casos de Covid-19 em junho e julho adiou o retorno de companhias aéreas e reabertura de empresas

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Siesta Key Beach, na costa oeste da Flórida.

A pandemia do novo coronavírus atingiu duramente a economia da Flórida. Há grandes chances de o dano ser à longo prazo, diferente do que se pensava originalmente. Isso se deve, pelo menos em parte, a uma dependência excessiva das indústrias relacionadas ao turismo.

As viagens normais e a atividade econômica agora parecem estar a anos de distância principalmente para a região sul -a mais afetada no estado.

Quando a economia vai bem, o turismo e os cruzeiros ajudam a tornar esta região um centro para viajantes de todo o mundo. Várias indústrias locais se alimentam umas das outras. Por exemplo, as companhias aéreas trazem viajantes para o sul da Flórida, que gastam tempo e dinheiro nos restaurantes, lojas e praias. Esses mesmos viajantes fazem cruzeiros que partem e terminam na região.

Nas últimas semanas, muitas das principais companhias aéreas estrangeiras atrasaram a retomada dos voos para o sul da Flórida. Outras cancelaram completamente voos para a região. Isso inclui a transportadora de bandeira da Irlanda, Aer Lingus, que está encerrando o serviço de Miami, e a Emirates, a maior companhia aérea internacional do mundo, cancelando a retomada planejada para setembro do serviço para Fort Lauderdale.

A retração econômica infligida pelo vírus em março e abril deveria ser temporária. Na verdade, os enormes picos nos números de casos de junho e julho levaram as companhias aéreas a reconsiderar o serviço para a área e também dar uma pausa no inverno, quando há muitos visitantes em potencial.

Na Flórida Central, a crise não é diferente

O maior empregador da região, a Disney, reabriu suas portas na metade de julho. A reabertura foi vista por muitos como o primeiro passo de volta à normalidade. Entretanto, a reabertura não significa uma retomada positiva na economia.

Na primeira semana de agosto, a Disney confirmou que a receita que engloba parques, experiências e produtos caiu 85% no trimestre anterior, resultado do fechamento de meses. A empresa relatou um impacto colossal de US $ 3,5 bilhões na receita operacional dos parques.

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