Associação de Educação da Flórida pede liminar temporária para atrasar início das aulas

A Associação entrou com processo judicial contra o governo e autoridades no dia 20 de julho

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A Associação diz que não é seguro o retorno no momento.

A Associação de Educação da Flórida, que representa 145.000 educadores do estado, pediu na justiça uma liminar temporária para atrasar o início das aulas. 

A Associação entrou com uma ação judicial no dia 20 de julho contra o estado para que estudantes e professores não voltem às salas de aula até que o estado obtenha grandes ganhos na luta contra a COVID-19.

Numa audiência de emergência na quarta-feira, 5, a Associação pediu para interromper a ordem executiva do governador que exige que todas as escolas da Flórida retomem as aulas presenciais no outono, cinco dias por semana.

A moção observa que, em 3 de agosto, mais de 38.000 floridianos com menos de 18 anos apresentaram resultado positivo para o vírus, e, de 16 a 24 de julho, houve um aumento de 23% nas hospitalizações infantis COVID-19.

Início das aulas

Com aulas 100% on-line, as escolas do Condado de Broward começarão em 19 de agosto e Miami-Dade a partir de 31 de agosto. Os superintendentes dos dois distritos escolares reavaliam a volta das aulas presenciais em outubro.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, o comissário de educação Richard Corcoran, o departamento de educação do estado, o Conselho de Educação - e o governador de Miami-Dade, Carlos Gimenez - são todos citados no processo.