Flórida volta para zona vermelha com alta taxa de casos de Covid-19

Por Arlaine Castro

O vírus já tirou 17.099 na Flórida até esta terça-feira, 3 de novembro.

A taxa de novos casos de COVID-19 na Flórida tem aumentado constantemente semana após semana desde o início de outubro, empurrando o estado para a zona vermelha, de acordo com o relatório da Força-Tarefa Coronavírus da Casa Branca obtido pelo Orlando Sentinel.

Mais de 812.000 casos de coronavírus na Flórida elevaram o estado para a zona vermelha, de acordo com o relatório da Força-Tarefa do Coronavírus da Casa Branca para a quarta semana de outubro. O vírus já ceifou pelo menos 231.000 vidas nos Estados Unidos; sendo 17.099 na Flórida.

Autoridades de saúde da Flórida relataram nesta terça-feira que mais 4.637 pessoas testaram positivo para COVID-19, e outros 56 residentes morreram da doença. O total é agora de 816.700 casos confirmados desde o início da pandemia em março e 17.099 mortes.

A Flórida continuou apresentando tendência de alta com infecções por vírus, com pelo menos 4.000 novos casos em seis dos últimos oito dias.

O estado atualmente ocupa o 31º lugar no país em novos casos COVID-19 por 100.000 pessoas. Antes, ele permaneceu por semanas na zona amarela para positividade do teste, indicando índice entre 5% e 8%, ocupando a 33ª posição no país.

Houve um ligeiro aumento na positividade do teste e nenhum declínio nas novas internações hospitalares semana após semana, de acordo com o relatório.

Existem “primeiros sinais de piora da pandemia nos estados do cinturão do sol, incluindo a Flórida, conforme os esforços de mitigação diminuíram no último mês”, descreve o relatório.

“A Flórida deve expandir imediatamente a mitigação nos condados com casos crescentes e qualquer aumento nas hospitalizações diárias”, disse o relatório, recomendando o uso de máscara, distanciamento físico, higiene das mãos, evitando multidões em reuniões públicas e sociais em privado e garantindo imunizações contra a gripe.

É provável que haja mais infecção nos Estados Unidos nos próximos meses, embora o país esteja melhor preparado para lidar com outra onda do vírus, de acordo com o ex-comissário da Food and Drug Administration, Scott Gottlieb.