Aeroporto Internacional de Miami expande reconhecimento facial de estrangeiros

Por Arlaine Castro

A tecnologia está sendo estendida a todos os postos de triagem nos EUA.

O Aeroporto Internacional de Miami está expandindo a tecnologia de reconhecimento facial de passageiros estrangeiros que chegam e saem dos Estados Unidos. A nova tecnologia permite otimizar a checagem dos dados dos viajantes sem necessidade de apresentar fotos e impressões digitais e de contato direto com o agente.

A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (U.S. Customs and Border Protection) anunciou na sexta-feira, 20, que o Departamento de Segurança Interna está expandindo seu banco de dados biométrico facial para ajudar a automatizar as triagens de entrada e saída de estrangeiros no ar, terra e portos de entrada, principalmente nesta época de férias de fim de ano.

A comparação biométrica facial permite que os viajantes internacionais evitem o contato físico com quem trabalha no aeroporto e elimina a necessidade de impressões digitais. Em 2018, essa tecnologia foi implantada somente em um trecho do aeroporto de Miami, agora foi estendida. A tecnologia de reconhecimento facial também já foi implementada no Aeroporto Internacional de Orlando (MCO).

Após a chegada de um voo internacional ao aeroporto do Sul da Flórida, os viajantes tirarão uma foto em um ponto de inspeção principal da CBP, que será comparada com imagens anteriores do viajante no sistema.

Daniel Alonso, diretor interino de operações de campo da CBP, disse que esta pandemia torna a necessidade de uma experiência de viagem segura e sem contato físico ainda mais necessária. 

A medida vale para estrangeiros que não sejam cidadãos dos EUA. Os cidadãos que não desejarem participar do processo biométrico facial podem notificar um oficial da CBP e passar pelo processo de entrada normal.

Até o momento, mais de 55 milhões de viajantes participaram do processo de comparação biométrica facial nos portos de entrada aéreos, terrestres e marítimos, segundo a CBP, que usa um algoritmo de comparação facial de alta qualidade. 

"Desde setembro de 2018, a CBP tem aproveitado a biometria facial para evitar que mais de 300 impostores entrem ilegalmente nos Estados Unidos, usando documentos de viagem genuínos que foram emitidos para outras pessoas", informou a agência.

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