Brasileiro vai responder por homicídio em 1° grau em morte de mineira em Pompano Beach

Por Arlaine Castro

Roberto de Lira, 45 anos, vai responder também por homicídio de primeiro grau, anunciou o Gabinete do Xerife de Broward nesta quarta-feira, 2.

O brasileiro Roberto Alves de Lira, 45 anos, recebeu mais uma acusação pelo assassinato da mineira Nadir Verissimo, 51, e vai responder também por homicídio de primeiro grau, anunciou o Gabinete do Xerife de Broward nesta quarta-feira, 2.

A colega de quarto de Nadir, ex-namorada do agressor, também foi agredida e é considerada pelo BSO vítima e uma testemunha chave no caso, de acordo com Gerdy St. Louis, porta-voz da polícia.

De acordo com o relatório do BSO, Veríssimo morreu por asfixia causada por estrangulamento. Segundo a investigação, a colega de quarto a viu viva dentro da residência por volta das 23h na quarta-feira, 25 de novembro, véspera de Thanksgiving.

A colega teria então saído de casa e voltou após 1h, quando descobriu que o agressor estava dentro da residência. Ele a espancou e tentou sufocá-la. Ela desmaiou e ele acabou saindo depois das 2 da manhã, diz o boletim. Quando acordou, já de manhã, ela encontrou Veríssimo já sem vida e chamou a polícia. Veríssimo foi declarada morta no local às 9h26 da manhã, diz o boletim do BSO. 

De acordo com os registros da prisão, Lira foi detido na noite de Ação de Graças, em Deerfield Beach. Ele foi preso sem incidentes e está sob controle da imigração desde 27 de novembro, permanecendo na prisão principal do condado de Broward em Fort Lauderdale.

O legista concluiu o relatório sobre o caso em 30 de novembro. De Lira enfrenta agora acusações de homicídio em primeiro grau, tentativa de homicídio, roubo com agressão e cárcere privado.

Na Flórida, uma condenação por homicídio em primeiro grau é punível com pena de prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional. É definido como crime capital e, sob certas condições, a promotoria pode pressionar pela pena de morte.

GofundMe - Nadir Verissimo

Segundo amigos e familiares, Nadir era natural de Minas Gerais e morava nos Estados Unidos há cerca de 30 anos. Primeiro morou em New Jersey e depois veio para o sul da Flórida. "Nós riamos e nos divertíamos juntos. Nadir era linda por dentro e por fora", afirma a amiga. Uma campanha foi criada para ajudar nas despesas do funeral. Para conhecer e ajudar, clique aqui.