Agressor de brasileira em Oakland Park teria assassinado mulher horas antes

Duas mulheres de Oakland Park na casa dos 60 anos foram vítimas do mesmo agressor - e apenas uma delas sobreviveu - a brasileira Maria Ouveryney-, informou o Broward Sheriff’s Office na segunda-feira, 1°.

Antonino Santos Romano, 28, é acusado de espancar a brasileira Maria Ouveryney, de 63 anos, e de roubar sua bolsa e seu carro por volta de 19h de 17 de janeiro, enquanto ela alimentava gatos de rua atrás de um McDonald's em Oakland Park.

Na última segunda-feira, o Gabinete do Xerife acrescentou mais acusações contra Romano, identificando-o como suspeito do assassinato de Iliane Alzenord, de 60 anos, também em Oakland Park, horas antes.

Na manhã daquele domingo, a polícia recebeu um chamado e encontrou o corpo de Alzenord na casa dela. A filha não conseguia falar com a mãe e teria chamado a polícia. Dentro da casa, eles já a encontraram morta e o carro tinha sido furtado. Segundo a polícia, Alzenord alugava um quarto de sua casa para a namorada de Romano e ele costumava frequentar o local, disse uma porta-voz do Gabinete do Xerife.

Horas mais tarde, o carro de Alzenord foi encontrado perto do McDonald's no quarteirão 3000 do Oakland Park Boulevard, onde Romano teria espancado severamente Maria Ouveryney. Na ocasião, a bolsa e o carro de Ouveryney também foram roubados.

Romano foi parado no dia seguinte por dirigir na I-95 sem licença e foi preso, informou o Sun Sentinel. Ele ficou dois dias e saiu da prisão após pagar fiança de US $ 25, mostram os registros. Não ficou claro se a polícia já tinha conhecimento dos outros crimes nessa data.

Logo depois, sob a acusação de agressão à brasileira e furto, ele foi localizado e preso novamente no condado de St. Lucie. A acusação adicional de homicídio de primeiro grau foi anunciada na segunda-feira, 1° de fevereiro. Ele está detido na Prisão Principal de Broward em Fort Lauderdale e aguarda audiência.

Maria Ouveryney teve alta do hospital há cerca de uma semana, mas segue com dores terríveis e mal consegue andar, disse ao Local 10 uma amiga que a acompanha. Como foi muito agredida no rosto, sua mandíbula está fechada. Ela soube da morte da mulher morta horas antes e disse que sente muito pela família. 

Uma página GoFundMe continua aberta para oferecer suporte a Ouverney. Clique aqui para ajudar.