Os casos na Flórida de pessoas infectadas pelo coronavírus com mais de 65 anos foram reduzidos em 56% nas últimas quatro semanas. Esses dados, além de indicarem que a doença pode estar diminuindo, são um bom sinal para o grupo que sofreu o maior número de mortes no estado.
A redução no número de infectados nesse grupo é em decorrência de dois fatores: sobreviventes da doença que adquiriram imunidade e a campanha de vacinação focada nos idosos que, até o momento, já imunizou quase metade dessa população.
A Flórida foi o primeiro estado a permitir vacinação para qualquer pessoa com mais de 65 anos e, no início da campanha, essa política fez com que postos de vacinação entrassem em colapso com o excesso da demanda. Apesar das filas imensas e da sobrecarga no sistema de saúde, a proposta fez com que 45% dos idosos do estado recebessem pelo menos uma dose da vacina.
Médicos e profissionais da área da saúde comemoram a redução no número de casos e afirmam que a partir de agora, será observado um menor número de hospitalizações e mortes em decorrência da doença.
Além da Flórida, os casos de coronavírus nos Estados Unidos como um todo, têm sido reduzidos com a distribuição em massa de vacinas para a população em todos os estados.
Entretanto, é preciso ficar atento, já que anteriormente as quedas nos números de casos foram seguidas por um aumento acentuado. Essa preocupação se mostra ainda mais importante no momento em que a campanha de vacinação compete com um aumento de variantes mais contagiosas do vírus.
Esse momento de esperança e ansiedade gera incertezas sobre o futuro, e o epidemiologista a University of South Florida em Tampa, Jason Salemi, disse que tudo isso depende do comportamento das pessoas e das atitudes que estão tomando em combate (ou não) ao vírus.
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Fonte: Sun Sentinel