O coronavírus chegou à Flórida no dia 1° de março de 2020 e, naquele dia, o governador do estado Ron DeSantis, declarou uma emergência de saúde pública depois que os primeiros casos “presumivelmente positivos” da doença foram confirmados.
Ao longo de um ano, a pandemia estabeleceu um “novo normal” para moradores da Flórida e outros lugares afetados pela doença ao redor do mundo.
Desde o surgimento do primeiro caso no estado, mais de 1,9 milhões de pessoas testaram positivo para a doença só na Flórida, de acordo com informações do departamento de saúde do estado.
As duas primeiras mortes em decorrência do vírus foram anunciadas no dia 6 de março de 2020 e desde então, aproximadamente 31 mil residentes do estado morreram vítimas da doença.
Ao redor do mundo, mais de 2,5 milhões de pessoas faleceram por causa da pandemia. Só nos Estados Unidos, foram registradas mais de 515 mil fatalidades em decorrência da doença e mais de 28 milhões de casos confirmados no país desde o início da pandemia.
Com o surgimento da doença e sua alta transmissibilidade, cientistas e especialistas ao redor do mundo começaram a estudar o vírus e preparar possíveis vacinas e tratamentos.
Até agora, três vacinas estão disponíveis para os norte-americanos: da Johnson & Johnson, aprovada pelo Food and Drug Administration no último sábado (27) e as vacinas Pfizer-BioNTech e Moderna, que foram aprovadas em caráter emergencial em dezembro do ano passado, criando assim, a primeira sensação de esperança na população.
A elegibilidade para vacinação vem sofrendo mudanças e se adaptando de acordo com demanda e oferta, e até o momento, trabalhadores de saúde, residentes da Flórida com 65 anos de idade ou mais e pessoas consideradas extremamente vulneráveis ao vírus por um médico tiveram prioridade no plano de vacinação do estado.
Na última segunda-feira (01), o governador DeSantis expandiu as vacinas para incluir policiais, bombeiros e professores com 50 anos ou mais.
Além de hospitais e locais de drive-thru, farmácias em grandes varejistas agora também oferecem as vacinas. Publix, Walgreens, CVS, Walmart, Sam’s Club e Winn-Dixie oferecem os imunizantes na Flórida.
Na tentativa de “achatar a curva” de contágio, mandatos de uso de máscaras foram aplicados em todo o estado. O Centers for Disease Control and Prevention - CDC, recomendam que as pessoas usem coberturas faciais como uma ferramenta de defesa para ajudar a retardar a propagação do vírus.
Embora o CDC ainda não tenha recomendado a máscara com duas camadas de tecido, o conselheiro da Casa Branca e especialista em doenças infecciosas, Dr. Anthony Fauci, disse em janeiro que adicionar uma segunda camada de proteção é “bom senso” e seria mais eficaz do que usar apenas uma máscara.
Segundo o CDC, esse tipo de imunidade é obtido quando uma grande parte de uma comunidade está protegida de uma doença porque já teve a doença e se curou, e assim já obteve anticorpos, ou foi vacinada.
À medida que mais pessoas estão sendo vacinadas nos EUA, muitos esperam alcançar a imunidade coletiva. O Dr. Fauci disse em dezembro que, se um número suficiente de pessoas puder ser persuadido a se vacinar, os EUA podem atingir "aquela barreira da imunidade de rebanho" no final da primavera ou início do verão.
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Fonte: NBC Miami
