Um painel da Câmara apoiou um projeto de lei na quinta-feira, 11, que impediria os médicos de realizar abortos em mulheres cujos fetos têm deficiência.
O Subcomitê de Profissões e Saúde Pública da Câmara, controlado pelos republicanos, votou por 11 a 7 para aprovar a medida (HB 1221), patrocinada pela Rep. Erin Grall, R-Vero Beach. O único legislador que cruzou as linhas do partido foi o deputado Sam Killebrew, um republicano de Winter Haven que votou contra.
O projeto trata do que descreve como “abortos por deficiência”, que envolveriam situações em que os médicos sabem que as mulheres grávidas procuram o aborto porque os fetos têm deficiências.
Essas deficiências podem incluir deficiências físicas, deficiências intelectuais ou mentais ou síndrome de Down. O projeto forneceria uma exceção para um aborto "necessário para salvar a vida de uma mãe cuja vida esteja ameaçada por um distúrbio físico, doença ou lesão, desde que nenhum outro procedimento médico seja suficiente para esse fim".
"Não se trata de deficiência, não se trata de pessoas com deficiência ou fetos com deficiência”, disse a Rep. Kelly Skidmore, D-Boca Raton. “É uma capa. É uma capa que envolvemos em torno de uma violação do direito da mulher de escolher seus cuidados de saúde, de escolher um aborto. Aborto é saúde ”.
Mas Grall comparou os abortos por causa de deficiências à eugenia.
“Para aqueles de vocês que acreditam tão fortemente que o aborto é um tratamento de saúde, muitos de nós não acham que matar uma criança jamais poderá ser um tratamento de saúde, e sentimos tão fortemente quanto você em suas crenças ”, disse Grall ao painel. Com informações do Sun Sentinel.
