Uma semana depois que uma policial atirou e matou Daunte Wright em Minnesota, um grupo com aproximadamente 100 manifestantes se reuniu neste domingo (18) em Miami para exigir a reforma da polícia e a responsabilização da policial após a morte de mais um homem negro nas mãos das autoridades.
Os moradores do sul da Flórida se reuniram na Torch of Friendship em Biscayne Blvd no centro de Miami, batendo panelas e segurando cartazes com mensagens como "Black Lives Matter", "RIP [George] Floyd" e "Abolish the Police".
“Uma das coisas que nos trouxeram aqui hoje é o assassinato policial de Daunte Wright, que foi baleado e morto, mas também há muitos outros nomes que aprendemos nos últimos dias”, disse Alexandra, uma mulher no protesto que não quis revelar seu sobrenome.
Wright, 20, morreu em 11 de abril depois de ser parado pela polícia no Brooklyn Center, um subúrbio de Minneapolis. Kim Potter, a policial que puxou o gatilho, renunciou após o ocorrido. Potter, que disse que pensava que estava disparando seu Taser e não sua arma, foi presa e acusada pela morte de Wright.
Nos dias que se seguiram ao assassinato do jovem, manifestantes de todo o país foram às ruas exigindo justiça para Wright.
Alguns carros da polícia estavam estacionados nas proximidades enquanto outros passavam pelo protesto, mas os policiais mantiveram distância.
Até domingo, mais de 255 mil pessoas assinaram uma petição da Change.org intitulada “Justiça para Daunte Wright”.
O assassinato de Wright na semana passada é o segundo só na área de Minneapolis em Minesota em que um homem negro é morto pela polícia desde o ano passado, após a morte de George Floyd.
O julgamento de Derek Chauvin, o oficial acusado de ajoelhar-se no pescoço de Floyd por quase nove minutos, está em andamento.
Fonte: Sun Sentinel
