Navios de cruzeiro podem retomar saídas da Flórida neste verão

Por Arlaine Castro

O CDC fechou a indústria de cruzeiros um ano atrás, quando vários surtos de coronavírus foram associados a navios em todo o mundo.

A indústria de navios de cruzeiro pode retomar saídas dos portos da Flórida ainda neste verão. Autoridades estão em negociação com o os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) para que isso ocorra. 

A prefeita do condado de Miami-Dade, Daniella Levine Cava, disse ao 7News que as empresas de cruzeiros estão atualmente em negociações com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) para discutir o que é necessário para que os navios voltem a navegar.

No início deste mês, o governador Ron DeSantis anunciou que tomaria medidas legais contra o CDC, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos e a administração Biden em um esforço para fazer os cruzeiros voltarem a funcionar.

As principais empresas de cruzeiros, incluindo Royal Caribbean, Norwegian e Virgin Voyages, anunciaram viagens em outras partes do mundo, incluindo Caribe, Reino Unido e Israel. Carnival Cruise Line analisa fazer o mesmo.

O CDC determinará quando e como as viagens de cruzeiros serão permitidas. É preciso estar convencido de que os navios têm protocolos que mantêm os passageiros saudáveis e seguros. E a maioria das empresas de cruzeiros está instituindo um mandato de vacina ao retornar às operações, pelo menos inicialmente.

Vacina x viagens

Você faria um cruzeiro agora, sem saber se seus companheiros de viagem foram vacinados contra COVID-19?

Para muitas empresas de cruzeiros que se preparam para lançar viagens de verão fora dos EUA, a chave para um reinício bem-sucedido é a prova de vacinação - ou o chamado "passaporte da vacina".

Os cruzeiros foram fechados desde março de 2020, e a última coisa que um executivo de cruzeiros deseja é um surto em um navio.

Porém, DeSantis também proibiu as empresas da Flórida de solicitarem comprovação de vacinação, porque isso “reduziria a liberdade individual”, “prejudicaria a privacidade do paciente” e “criaria duas classes de cidadãos com base na vacinação”. Essa proibição inclui navios de cruzeiro.