Atropelamento com morte na Parada do Orgulho Gay não foi intencional, diz polícia

Uma pessoa morreu e outras ficaram feridas depois de serem atropeladas por uma camionete durante a Parada do Orgulho Gay de Stonewall, em Wilton Manors, sul da Flórida, no último sábado, 19. A princípio, os participantes e a polícia pensaram que se tratava de um crime de ódio dirigido à comunidade gay, mas depois de iniciar a investigação, a polícia e autoridades disseram que não foi intencional.

O vice-prefeito de Wilton Manors, Paul Rolli, e o prefeito de Fort Lauderdale, Dean Trantalis, disseram que a investigação inicial mostra que foi mesmo um acidente. O motorista de 77 anos foi levado sob custódia, mas a polícia disse que nenhuma acusação foi registrada e que a investigação está em andamento.

O idoso tinha doenças que o impediam de andar, de acordo com um comunicado no domingo da Polícia de Fort Lauderdale, que disse que ele estava cooperando com a investigação e não havia evidências de envolvimento de drogas ou álcool.

O motorista e as vítimas faziam parte da família Fort Lauderdale Gay Men’s Chorus, um pequeno grupo de 25 membros, em sua maioria homens mais velhos.

“Nossos companheiros Chorus foram os feridos e o motorista também faz parte da família Chorus. Que eu saiba, este não foi um ataque à comunidade LGBTQ ”, disse o presidente Justin Knight em uma declaração no domingo, chamando-o de“ um infeliz acidente ”.

Rolli estava no carro alegórico em frente ao caminhão do coro, junto com o prefeito de Fort Lauderdale, Dean Trantalis, e outras autoridades da cidade em uma área onde os carros alegóricos estavam sendo preparados. Trantalis disse que o motorista da caminhonete acelerou repentinamente quando foi informado que ele era o próximo no desfile, colidindo com as vítimas.

O motorista continuou acelerando e acabou por se chocar contra uma cerca do outro lado da rua, disse a polícia.

O evento foi cancelado após o acidente.