A nação do Haiti tem a atenção do mundo após uma terrível tragédia. O presidente haitiano Jovenel Moïse foi assassinado em sua própria casa em Port Au-Prince na madrugada desta quarta-feira, 7. Muitos haitianos culpam a falta de segurança no país pelo assassinato.
Sua esposa, Martine Moïse, foi baleada várias vezes no incidente e trazida de avião para o Aeroporto Executivo de Fort Lauderdale, chegando na tarde de hoje. Seus sinais vitais estão estáveis, mas críticos, segundo autoridades que a acompanham.
A primeira-dama foi levada às pressas pela Trinity Air Ambulance para Miami para tratamento no Baptist Hospital em Miami.
O primeiro-ministro interino do Haiti, Claude Joseph, disse em um comunicado que o assassinato do presidente foi um "ataque altamente coordenado por um grupo altamente treinado e fortemente armado".
Ele prometeu levar os responsáveis à justiça.
Comunidade haitiana do sul da Flórida
A comunidade haitiana do sul da Flórida, bem como a comunidade haitiana em todo o mundo, está de luto pela morte súbita e trágica do presidente.
Na manhã desta quarta-feira, haitianos se reuniam em frente a uma padaria em Little Haiti para comentar. Muitos ficaram chocados, dizendo que não entendiam como o presidente e sua esposa não estavam seguros em sua própria casa. No entanto, a maioria dos haitianos mencionou a segurança do Haiti e como eles acreditam que isso é um problema há muito tempo.
Ajuda dos EUA
A deputada Frederica Wilson pediu a Claude Joseph, o primeiro-ministro interino do Haiti, que enviasse um pedido ao presidente Joe Biden para aplicação de segurança adicional.
“Também exorto o povo haitiano a manter a calma durante esta crise internacional e a se unir para salvar sua nação”, escreveu Wilson.
O senador Marco Rubio, membro graduado da Subcomissão de Relações Exteriores do Senado para o Hemisfério Ocidental, divulgou um comunicado pedindo a Biden que ajudasse a Polícia Nacional do Haiti.
Após o assassinato, os Estados Unidos pediram ao Haiti que avance com as eleições marcadas para o final deste ano, dizendo que elas podem apresentar um caminho a seguir após o que aconteceu ao presidente Jovenel Moise.
"Ainda é a opinião dos Estados Unidos de que as eleições este ano devem prosseguir", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, a repórteres, acescentando que uma votação justa "facilitaria uma transferência pacífica de poder para um presidente recém-eleito". Com informações do Local 10 e Associated Press.