Dois homens do sul da Flórida foram presos em conexão com o assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moïse, juntamente com 15 cidadãos colombianos, disse a polícia do Haiti na noite de quinta-feira, 8.
James Solages, 35, de Fort Lauderdale, foi identificado como um dos agressores por Mathias Pierre, ministro encarregado das eleições no Haiti. Solages, originalmente do Haiti, é um cidadão americano, disse Pierre.
Em uma entrevista em vídeo sem data em Creole, Solages, que morou em Fort Lauderdale e é de Jacmel, no sudeste do Haiti, descreveu a si mesmo como um filantropo e defensor da criança que gostava de ajudar crianças em idade escolar da área onde cresceu.
Pierre identificou um segundo homem preso no assassinato como Joseph Vincent, 55, da área de Miami. Vincent, originário do Haiti, também é cidadão norte-americano, disse Pierre.
Pierre identificou quatro dos outros suspeitos presos até agora, todos da Colômbia: Alejandro Girardo Zapata, 41; John Jairo Ramirez Gomez, 40; Victor Albeiro Pinera Cardona, 40; e Manuel Antonio Groso Guarin, 41.
As autoridades haitianas não divulgaram os nomes dos outros homens presos, mas disseram que há um total de 15 colombianos presos junto com os dois haitianos americanos do sul da Flórida.
A polícia disse que três dos agressores, também colombianos, foram mortos. Mais cedo, a polícia do Haiti havia dito que sete dos agressores estavam mortos. Eles não explicaram a discrepância, mas disseram que ainda procuram outros oito agressores, todos colombianos. Com informações do Miami Herald.
O presidente haitiano Jovenel Moïse foi assassinado em sua própria casa em Port Au-Prince na madrugada desta quarta-feira, 7. Muitos haitianos culpam a falta de segurança no país pelo assassinato.
Sua esposa, Martine Moïse, foi baleada várias vezes no incidente e trazida de avião para o Aeroporto Executivo de Fort Lauderdale. De lá seguiu para um hospital em Miami, onde segue internada.
