Prefeito de Surfside (FL) dá 45 dias para inquilinos deixarem prédio em Miami Beach

Na noite de quinta-feira, 9, o prefeito de Surfside, Charles Burkett, divulgou uma cópia da carta que enviou aos inquilinos que moram no prédio de quatro andares que ele possui em Miami Beach dando-lhes 45 dias para desocupar as unidades.

O prédio The Lois Apartments, em 2001 Bay Dr., na Isle of Normandy, Miami Beach, sofreu danos de furacão em 2017, houve atrasos nas licenças da cidade e Burkett quer concluir a inspeção de 40 anos mais cedo, de acordo com a carta.

Ele disse que o despejo é temporário e necessário para iniciar o mais rápido possível os reparos na estrutura da construção.

Moradores dizem que reclamam dos danos há anos e agora estão frustrados por terem que deixar os apartamentos tão rapidamente.

“Compartilho sua frustração”, disse Burkett. “Mas, você sabe, uma coisa é fazer uma pequena quantidade de trabalho e ter inquilinos perambulando e morando no prédio. Outra coisa é fazer uma grande reforma de construção em um prédio e arriscar a segurança dos inquilinos. É algo que não posso fazer e não é prudente. ”

Os reparos são estimados em 2 a 3 meses. Quando concluído, Burkett disse que os inquilinos serão convidados a voltar.

Mas os residentes dizem que, especialmente durante a pandemia de COVID-19, 45 dias para encontrar um novo aluguel não é tempo suficiente. Com informações do Local 10.

Inspeção de 40 anos 

Depois do desastre do condomínio Champlain Towers South em Surfside, como resultado de auditorias locais, os edifícios em todo o sul da Flórida foram sinalizados como inseguros e, em alguns casos, os edifícios estão sendo evacuados. 

Os condados e cidades lançaram auditorias após o acidente. Como resultado de auditorias locais, vários edifícios em todo o sul da Flórida foram sinalizados como inseguros e, em alguns casos, os edifícios foram evacuados.

Os prédios no condado de Miami-Dade e Broward têm 60 dias para fazer os reparos necessários observados por um engenheiro durante a inspeção de 40 anos, mas Sachs diz que os funcionários da construção muitas vezes permitem que o trabalho se prolongue se acreditarem que a associação do condomínio do prédio está trabalhando para fazer os reparos e não há evidências de um problema de risco de vida.