Ron DeSantis torna lei proibição de vacinas obrigatórias na FL

O governador Ron DeSantis assinou quatro projetos de lei sobre vacinas nesta quinta-feira, 18, entre elas proibindo a obrigatoriedade da vacina contra o coronavírus nas empresas e escolas.

“Eu disse aos floridianos que protegeríamos seus empregos e hoje tornamos isso a lei”, disse DeSantis durante uma aparição em Brandon. “Ninguém deveria perder o emprego devido a mandatos opressores da COVID e tínhamos a responsabilidade de proteger o sustento do povo da Flórida. Agradeço à Legislatura da Flórida por se juntar a mim na luta pela liberdade. ”

Os republicanos da Flórida aprovaram os projetos de lei na quarta-feira, 17, após horas de debate. No início desta semana, DeSantis convocou a sessão legislativa especial contra as ordens das vacinas promovidas pelo presidente democrata Joe Biden.

“Se você quer se vacinar, pode se vacinar. Se você não deseja se vacinar, pode optar por não se vacinar ”, disse o senador republicano Danny Burgess. “Esse é todo o propósito deste projeto de lei, confiar nos habitantes da Flórida e permitir que façamos essa escolha por nós mesmos.”

Empresas

A lei impede que empresas privadas tenham ordens de vacinação obrigatória, a menos que permitam que os funcionários optem por não vacinar por razões médicas, crenças religiosas, imunidade com base em uma infecção anterior, testes regulares ou um acordo para usar equipamentos de proteção. Haverá multas para empresas que demitirem trabalhador sem permitir as isenções.

Além disso, a lei proíbe escolas e governos locais de terem ordens de vacinas e permite que os pais processem as escolas que obrigarem o uso de máscaras.
Outro projeto de lei bloqueia a divulgação pública de registros relativos a investigações estaduais de políticas de vacinas em empresas.

O departamento de saúde do estado, que é liderado pelo cirurgião-geral Dr. Joseph Ladapo, que se opõe a mandatos, terá a tarefa de definir os padrões para as isenções.

O governador se tornou uma estrela do Partido Republicano por meio de sua oposição aos bloqueios e outras regras de vírus, melhorando seu perfil enquanto concorre à reeleição e prevê uma possível corrida presidencial em 2024. Fonte: Associated Press.