Flórida registra aumento nos casos de COVID-19, mas com menos hospitalizações

Por Arlaine Castro

Na segunda-feira, 27, 2.075 pessoas foram internadas em todo o estado, muito menor em comparação com o pico de agosto de 17.021 coma variante delta, segundo a Associação de Hospitais da Flórida.

Em meio ao grande aumento nos casos da variante omicron da COVID-19 na Flórida e em todo o país, embora a variante seja uma ameaça, ainda não está lotando os hospitais como no início da pandemia. 

No sábado, 25, e domingo, 26, cerca de 21.000 e 18.000 testaram positivo, respectivamente, levando a média de sete dias do estado para um recorde de quase 24.000 - maior do que em qualquer momento neste verão, quando atingiu pouco menos de 22.000 durante o aumento do delta.

À medida que mais pessoas testam positivo para COVID-19, especialistas em saúde na Flórida dizem que os números podem ser ainda maiores, e que os testes rápidos feitos em casa têm contribuído para o aumento dos dados. Mais pessoas estão fazendo o teste, diferente de antes, o que resulta em mais resultados.

“Os números provavelmente serão um pouco mais altos porque há tantas pessoas fazendo testes em casa agora”, disse o Dr. Todd Husty, diretor médico do Corpo de Bombeiros de Oviedo ao Click Orlando.
Mas nenhum registro está sendo estabelecido nos hospitais, com a Associação de Hospitais da Flórida dizendo na segunda-feira que 2.075 foram admitidos em todo o estado, muito menor em comparação com o pico de agosto de 17.021 no delta.

Já para fazer o teste, as pessoas estão enfrentando filas e falta de testes em alguns locais.

A Dra. Peggy Duggan, diretora médica do Tampa General ouvida pelo canal Fox 13, disse que a indicação inicial é que o omicron se espalha mais rápido do que mata, com muitos positivos vindos de pacientes internados por diferentes razões. Ela disse que não é comparável à onda vista durante a variante delta.

Menos tempo de quarentena

Na segunda-feira, 27, o CDC anunciou que o tempo de quarentena pode ser reduzido pela metade para aqueles com teste positivo. Pacientes - ou expostos - foram colocados em quarentena por 10 dias. Agora esse número foi reduzido para cinco, com especialistas dizendo que é o período de tempo que uma pessoa tem maior probabilidade de ser contagiosa.

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