Casos da subvariante da COVID-19 são detectados na Flórida

Por Arlaine Castro

A "ômicron 2" ou "BA.2" é mais contagiosa, mas com menor gravidade.

Pelo menos oito casos da subvariante da ômicron da COVID-19 foram detectados no sul da Flórida. Chamada de "ômicron 2" ou "BA.2", a nova variante é mais contagiosa do que a ômicron, mas com menor gravidade.

Além disso, as vacinas contra a covid-19 estão protegendo as pessoas contra essa subavariante, segundo o especialista em doenças infecciosas do Condado de Palm Beach, Dr. Larry Bush.

Segundo o especialista, ainda haverá aumento de infecções com a subvariante na Flórida.

“Acho que haverá outro aumento, porque, como sabemos, agora estamos vendo a ômicron 2, ou stealth omicron, ou BA.2 - é mais contagiosa do que a ômicron. E ainda temos um terço do país que não foi vacinado e provavelmente uma grande parte do país que não foi naturalmente infectada, então provavelmente veremos outro aumento”, disse Bush.

Os dados sobre a nova variante são do estado e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

Quarta dose da vacina

De acordo com o órgão, provavelmente haverá uma quarta dose de reforço recomendada para todos na primavera.

"Isso provavelmente vai acontecer, mas acho que veremos eventualmente uma vacina de reforço anual com base nas novas variantes, assim como mudamos a vacina contra a gripe", disse Bush.

Menos tempo

O CDC encurtou a quantidade de tempo que as pessoas moderadamente ou gravemente imunocomprometidas precisam esperar antes de receber uma quarta dose de reforço da vacina COVID.

Eles agora recomendam que os gravemente imunocomprometidos possam receber uma injeção adicional de Pfizer ou Moderna três meses após a terceira dose, em vez de cinco meses.

O CDC também incentiva as pessoas com sistema imunológico enfraquecido que originalmente receberam uma vacina Johnson & Johnson a tomar duas doses adicionais, em vez de apenas uma.

Até 5 de fevereiro, um total de 212.657.682 americanos havia sido totalmente vacinado, ou 64,1% da população do país, de acordo com os dados do CDC.

Mortes

Impulsionado em parte pela ômicron, o número de mortos nos EUA por COVID-19 atingiu 900.000 na sexta-feira, 4, menos de dois meses depois de eclipsar 800.000. O total de dois anos, compilado pela Universidade Johns Hopkins, é maior do que a população de Indianápolis, São Francisco, ou Charlotte, Carolina do Norte.