Menino que se queimou ao fazer desafio do TikTok em Miami faz alerta

Por Arlaine Castro

Nick Howell, 12 anos, teve queimaduras de segundo e terceiro graus.

Um desafio compartilhado na plataforma de mídia social TikTok levou Nick Howell, de 12 anos, ao hospital em Miami com queimaduras de segundo e terceiro graus em quase metade de seu corpo.

O incidente aconteceu em outubro do ano passado. Ele ficou internado por quase dois meses. Agora, o garoto espera que sua história sirva como um alerta para outras crianças.

“Foi o TikTok. Eu [vi] um desafio que eu queria seguir. Era álcool e um isqueiro”, explicou Howell. “Eu derramei álcool no chão e acendi. Funcionou e então eu apaguei, e então a garrafa pegou fogo e explodiu. E comecei a correr.”

Howell, com apenas 11 anos na época, estava na casa de sua avó em Miami. Ele ficou tão gravemente ferido que as equipes o transportaram para o Kendall Regional Medical Center, onde permaneceu por quase dois meses na unidade de queimados.

“É difícil quando você vê seu filho gritando ‘mamãe, mamãe, mamãe, pegando fogo'”, disse sua mãe, Estela Howard. “Você não sabe o que fazer.”

Howell passou por inúmeras cirurgias para substituir a pele danificada e remover cicatrizes.

"Nick chegou em uma situação muito ruim", disse o Dr. Haaris Mir, diretor do centro de queimados da Kendall Regional. “Ele teve queimaduras de terceiro grau em 35-40% do corpo.”

Howell foi homenageado com uma medalha nesta terça-feira, 8, mais de um ano após sua alta do hospital.

Embora ainda precise fazer tratamentos a laser de rotina, os médicos dizem que ele agora está saudável. Ele espera usar sua experiência para orientar outras crianças que possam estar em situações semelhantes.

“Quero ajudar as crianças que estão passando pela mesma coisa que eu passei”, disse Howell. “E como eu já superei, quero ajudá-las a passar por isso também.” Com informações do Local 10.

Perigos dos desafios do TikTok

Alguns desafios da internet são tão perigosos que já causaram graves e acidentes e até mesmo mortes. Por isso, médicos, professores e pais alertam para os cuidados que se deve ter ao tentar reproduzir os vídeos.