Flórida é o estado culturalmente mais importante dos EUA, segundo análise do The Economist

A análise foi feita de diferentes ângulos, incluindo economia, políticas públicas, migração, política e meio ambiente.

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A demografia da Flórida reflete melhor a América em geral do que a maioria dos outros estados, diz o The Economist.

No século passado, a Flórida mudou de um estado asfixiado por mosquitos, onde ninguém queria viver, para hoje ser o mais importante política e culturalmente do país, segundo Alexandra Suich Bass, correspondente sênior do The Economist, que analisou a Flórida de diferentes ângulos, incluindo economia, políticas públicas, migração, política e meio ambiente.

O quadro geral: graças ao pesticida DDT e ao ar condicionado, milhões se mudaram para cá desde a Segunda Guerra Mundial, e a demografia da Flórida reflete melhor a América em geral do que a maioria dos outros grandes estados, aponta a análise.

Segundo Suich Bass, o Sunshine State oferece duas lições: é uma janela para os desafios mais amplos que a América enfrenta. Há muito tempo a Flórida tem uma grande quantidade de idosos e hispânicos, e as tendências mostram que os americanos estão ficando mais velhos e mais diversificados; e a Flórida é de longe o maior estado oscilante da América, começou a conduzir a conversa nacional econômica e politicamente à medida que a população aumenta.

Enquanto os progressistas olham para o oeste para a Califórnia em busca de ideias, a Flórida "desafiou a Califórnia a ser a pedra de toque cultural e demográfica da América", escreve o historiador Gary Mormino em seu próximo livro "Dreams in the New Century".

Pontos cruciais

O crescimento populacional desacelerou em todo o país, mas o da Flórida cresceu, ultrapassando Nova York como o terceiro estado mais populoso dos Estados Unidos (depois da Califórnia e do Texas), com 22 milhões de habitantes.

Além disso, o estado é visto como um paraíso de impostos e regulamentações e de enriquecimento rápido a qualquer custo, diz a análise.