Polícia investiga série de mutilação de gatos no sul da Flórida

Por Arlaine Castro

Três animais foram encontrados mortos com partes do corpo cortados.

A polícia está investigando uma série de mutilação de gatos no sul da Flórida. Nas últimas duas semanas, pelo menos três animais foram encontrados sem vida e mutilados em Weston, no condado de Broward.

Os donos de animais de estimação estão preocupados. Os investigadores do Gabinete do Xerife de Broward chamaram o que está acontecendo de “perturbador”. Atualmente, existem três casos registrados, mas o BSO acredita que há mais que simplesmente não foram formalmente relatados a eles.

O primeiro caso foi relatado na segunda-feira passada. No dia seguinte, mais moradores se apresentaram para dizer que seus gatos haviam sido mortos e mutilados. O último gato foi descoberto na comunidade fechada de Weston em Savanna. Ainda não está claro se os casos estão conectados.

Nos dois primeiros casos, os gatos foram encontrados cortados ao meio sem sangue no local. O caso mais recente, no entanto, parece diferente, de acordo com os investigadores. Os restos do gato não foram limpos e a área é conhecida por ter vida selvagem predatória como coiotes, que são conhecidos por caçar animais de estimação.

“Ele foi cortado em três pedaços e parecia uma ferramenta afiada”, disse um morador ao Local 10 News.
“Nos últimos meses, vários gatos morreram em nossa comunidade. Seja de causas naturais ou intencionais, não está claro o que ou quem é responsável por esses eventos”, disseram os moradores do bairro de Savanna em uma carta ao Local 10 News.

Os policiais disseram que vão examinar as carcaças, observando que alguns dos casos não parecem estar ligados a ataques de animais selvagens.

A Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida pede aos moradores que fiquem de olho em seus animais de estimação e os policiais incentivam todos os moradores que encontrarem restos de animais suspeitos a denunciá-los imediatamente.

“Nossos detetives vão continuar trabalhando nesses casos ativamente e tentar determinar quem ou o que é o responsável”, disse a porta-voz da BSO, Veda Coleman-Wright.