O novo ano letivo está chegando com uma escassez de professores. Em todo o estado, um relatório recente da Associação de Educação da Flórida mostrou uma escassez na Flórida de 9.500 professores e funcionários de apoio.
Mais de 400.000 alunos podem começar seu novo ano letivo sem um professor certificado em tempo integral na frente da sala de aula. Essa é a preocupação do sindicato dos professores do estado – a Associação de Educação da Flórida.
Quando o último ano letivo terminou, havia 400 vagas nas escolas públicas de Miami-Dade, de acordo com a presidente da United Teachers of Dade, Karla Hernández-Mats. Isso inclui professores, conselheiros e outros cargos de pessoal. Atualmente, o sistema escolar disse que há 475 vagas para o próximo ano letivo.
Broward, o quarto maior distrito escolar do país, tem 502 vagas abertas. As escolas do condado retornam no dia 16 de agosto e o sistema escolar está distribuindo panfletos promovendo uma feira de carreiras que acontecerá na sexta-feira, 29 de julho, entre 8h e 15h. Para se inscrever, acesse browardschools.com/careerfair.
Enquanto o salário inicial dos professores da Flórida ocupa o nono lugar no país, de acordo com o Gov. Ron DeSantis, o salário médio dos professores é o 48º no país, de acordo com a Associação Nacional de Educação.
Alguns anos atrás, os eleitores em vários distritos escolares votaram para pagar mais impostos sobre a propriedade, com parte dos novos dólares destinados a aumentar os salários dos professores. Ainda assim, o salário médio dos professores em todo o estado é de cerca de US$ 51.000, mais de US$ 10.000 abaixo da média nacional.
Neste novo ano letivo, os professores enfrentarão novas regras e materiais em sala de aula. O currículo cívico foi revisado e os professores que participam do treinamento recebem US$ 700 e são elegíveis para um extra de US$ 3.000 se concluírem um curso online de 60 horas. Mas alguns criticaram o novo material, especialmente como ele representa o ser humano, a raça e a história americana, com tendência mais política do que de conhecimento em si.
Bastante polêmica, uma das mudanças em sala de aula é a nova lei de Direitos dos Pais na Educação do estado proíbe orientação sexual ou instrução de identidade de gênero que não seja apropriada à idade. Com informações do CBS e WUSF.
