Júri visita local do massacre de 2018 na FL; atirador se nega a ir

Por Arlaine Castro

O júri de sete homens, cinco mulheres e 10 suplentes será acompanhado no prédio pela juíza Elizabeth Scherer, promotores e advogados de Cruz.

Os jurados do julgamento do tiroteio visitam a cena do crime na Marjory Stoneman Douglas High School nesta quinta-feira, 4, antes de retornarem ao tribunal à tarde.

O atirador da escola de Parkland, Nikolas Cruz, compareceu ao tribunal na manhã desta quinta-feira, momento em que renunciou formalmente ao seu direito de visitar a cena do massacre do dia 14 de fevereiro de 2018.

O júri de sete homens, cinco mulheres e 10 suplentes será transportado de ônibus sob forte segurança a 30 milhas do Tribunal do Condado de Broward, no centro de Fort Lauderdale, até a escola em Parkland.

Cada jurado e os policiais que fazem a escolta serão acompanhados no prédio pela juíza Elizabeth Scherer, promotores e advogados de Cruz.

De acordo com as regras do tribunal da Flórida, nem o juiz nem os advogados podem falar com os jurados – e os jurados não podem conversar entre si – enquantro refazem o caminho que Cruz seguiu naquele Dia dos Namorados, quando passou metodicamente de andar em andar, atirando nos corredores e nas salas de aula.

Eles foram instruídos a evitar tocar, mover ou manipular de qualquer maneira quaisquer itens localizados no local. Os jurados também não estão autorizados a fazer anotações durante a turnê ou fazer perguntas sobre a cena do crime ou o julgamento. Além disso, eles não estão autorizados a apontar nada no local para mais ninguém.

Os jurados já viram o vídeo de vigilância do tiroteio e fotografias de suas consequências.

O prédio foi selado e cercado por uma cerca de arame logo após o massacre. Conhecido como o prédio dos calouros e 1200, ele paira ameaçadoramente sobre a escola e seus professores, funcionários e 3.300 alunos, e pode ser visto facilmente por qualquer pessoa nas proximidades. O distrito escolar do condado de Broward planeja demoli-lo tão logo os promotores aprovarem. Por enquanto, é uma exposição do tribunal para o julgamento.

Cruz, 23, se declarou culpado em outubro de 17 acusações de assassinato em primeiro grau; o julgamento é apenas para determinar se ele será condenado à morte ou à vida sem liberdade condicional. Os promotores devem encerrar o caso logo após a visita. Com informações do Local 10.